Messias volta ao Senado em campanha ao STF: ‘Vou estar por esses corredores por alguns dias’
Indicado de Lula busca apoio para sabatina, sem comentar ligações rejeitadas a Alcolumbre: ‘Há tempo para tudo’
Brasília|Lis Cappi, do R7, em Brasília
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O advogado-geral da União, Jorge Messias, entrou em mais um dia de campanha para angariar apoio ao STF (Supremo Tribunal Federal) no Senado. O indicado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a cadeira deixada por Luís Roberto Barroso começou a agenda logo na manhã desta quinta-feira (27).
A etapa de visita a gabinetes de senadores foi confirmada por Messias, que admitiu esforços em busca de apoio de parlamentares. “Estou vindo todos os dias ao Senado. Tenho procurado conversar com todos os senadores”, afirmou. Ele ainda destacou que vai falar com todos os parlamentares, independente de escolhas políticas.
“Eu não tenho tratado esse processo de conversar como processo de governo e oposição. Todos os senadores e senadoras, dentro do processo constitucional de sabatina de indicação de um ministro do Supremo, devem ser procurados. Devo me colocar à disposição na mesma condição. Não estou aqui na condição de governo, oposição, maioria, minoria. Estou sendo indicado para ser ministro do STF do Brasil”, sustentou.
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O advogado-geral enfrenta resistência por desbancar o nome de Rodrigo Pacheco (PSD-MG), defendido pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), e que contava com a preferência entre senadores.
Apesar do desafio de apoio entre parlamentares, Messias frisou que manterá esforços. A estratégia, segundo noticiou o R7, é de visitas individuais a gabinetes de parlamentares.
O advogado-geral ainda afirmou que não vai comentar as tentativas de ligações a Alcolumbre. Questionado pela falta de resposta a tentativas de contato, ele optou por dizer que manterá o trabalho, “com firmeza”.
“Eu não vou tratar dessa questão [das ligações]. Há tempo para tudo e nós vamos continuar o nosso trabalho com muita firmeza”, argumentou. Pouco depois, ele seguiu para o gabinete do senador Weverton (PDT-MA), que é líder do partido no Senado.
As declarações vieram pouco após a votação de requerimentos para convocação de um depoimento de Messias serem adiados na CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social). Oposicionistas querem ouvir o advogado-geral para questionar a atuação frente os desvios de aposentados e pensionistas.
A análise estava prevista para esta quinta, mas acabou postergada para a próxima semana. A confirmação de um depoimento dele à CPMI depende da aprovação de parlamentares do colegiado.
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