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R7 Brasília

Metrô volta a funcionar após 8 horas com estações fechadas no DF

As operações foram restabelecidas às 13h15; interrupção dos trens ocorreu após furtos de cabos por vândalos

Brasília|Do R7, em Brasília

O sistema do Metrô do Distrito Federal foi restabelecido no início da tarde desta terça-feira (28) após cerca de 8 horas com as estações fechadas. Os pontos de embarque foram reabertos a partir das 13h. Segundo a Companhia do Metropolitano do DF (Metrô-DF), a interrupção foi causada por furto de cabos de energia.

O serviço funciona com lentidão e com menos vagões, mas as estações estão operando normalmente. As faixas exclusivas para ônibus continuam liberadas para a circulação geral de veículos até às 23h59 desta terça-feira em alguns pontos, mesmo com o retorno das operações do metrô. A decisão foi tomada pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e o Departamento de Trânsito (Detran) do DF.

A liberação das faixas ocorre nos corredores da Estrada Parque Taguatinga (EPTG), Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB), Setor Policial e nas W3 Sul e Norte. Segundo a DER, a medida foi tomada para desafogar o fluxo de carros que aumentou por causa da interrupção do metrô.

Em nota, a empresa que administra o funcionamento do metrô informou que o funcionamento parou após os cabos de fibra ótica serem rompidos, o que causou um problema de sinalização. O sistema de Sinalização e Controle é responsável por enviar a informação da localização de cada trem na via para o Centro de Controle. O trabalho impede a aproximação de trens e, por segurança, reduz a velocidade de tráfego em determinado trecho quando há falha.


Leia também: Vandalismo causou interrupção da circulação dos trens, diz Metrô-DF

Em dias úteis, entre 140 a 160 mil pessoas usam o serviço do metrô. Segundo o Departamento de Estrada de Rodagem, em 2021, os sistemas de transporte nacional de passageiros sobre trilhos registraram 3.864 ocorrências. O número é quase três vezes maior que os casos verificados em 2020, segundo o departamento. Furtos e depredações geraram cerca de R$ 14,5 milhões em prejuízos. 

*Estagiária sob supervisão de Fausto Carneiro.

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