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R7 Brasília

Militar morre após fazer prova de aptidão física da Polícia Civil do DF

Ele era candidato ao cargo de escrivão e passou mal durante o exame

Brasília|Gustavo Frasão, do R7

A 1ª DP (Asa Sul) está investigando o caso
A 1ª DP (Asa Sul) está investigando o caso

O soldado da Polícia Militar Rafael Victor de Araújo, de 30 anos, morreu na madrugada desta segunda-feira (6) após passar mal durante a prova de aptidão física da Polícia Civil do Distrito Federal. A vítima participava do concurso promovido pelo Cespe/UnB e era candidata ao cargo de escrivão. As provas foram realizadas no sábado (4) na pista de atletismo do Colégio Elefante Branco na Asa Sul, área central de Brasília.

Pelo edital, para passar na prova de capacidade física, de caráter eliminatório, o candidato teria que fazer o teste dinâmico de barras, flexão abdominal, teste de meio-sugado, que consiste no agachamento com o cotovelo estendido seguido de projeção dos pés para trás e levantamento, e corrida de 12 minutos.

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Além disso, o candidato deveria comparecer à prova de capacidade física munido de documentos de identificação e atestado médico informando, expressamente, a aptidão para realização da prova, com data, assinatura, carimbo e CRM do médico responsável emitido em até 30 dias antes da avaliação do concurso. Caso esses procedimentos não fossem seguidos, segundo o edital, o candidato estaria automaticamente eliminado.

Problemas cardíacos


A Secretaria de Saúde do DF informou, por meio de nota, que o militar começou a passar mal durante a prova, recebeu os primeiros socorros no local e chegou a ser levado, em estado grave, ao Hospital de Base.

Apesar disso, a vítima não resistiu e morreu horas depois em função de problemas cardíacos. O corpo do soldado foi encaminhado ao IML (Instituto Médico Legal) para ser periciado e a 1ª DP (Asa Sul) está investigando o caso. 


O Cespe/UnB divulgou nota onde lamenta a fatalidade ocorrida e informa que, conforme atestado médico apresentado pelo PM, e emitido em 10 de dezembro de 2013, assinado por profissional de saúde com especialização cardiologia, o candidato apresentava-se apto à realização da prova de capacidade física.

O Cespe afirma que o candidato foi prontamente atendido, ainda no local da prova, por equipe médica de plantão e por ambulância equipada com o aparato necessário a atendimentos de urgência/emergência.

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