Minas e Energia anuncia R$ 147 milhões para ampliar Hidrovia Tietê-Paraná
Os recursos, da Eletrobrás, serão aplicados em intervenções no canal de navegação de Nova Avanhandava, no rio Tietê, em São Paulo
Brasília|Do R7, em Brasília

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou na última sexta-feira (13) a liberação de R$ 147,7 milhões para garantir a continuidade das obras de ampliação da Hidrovia Tietê-Paraná. Os recursos, da Eletrobrás, serão aplicados em intervenções no canal de navegação de Nova Avanhandava, no rio Tietê, em São Paulo.
A transferência dos valores foi viabilizada por meio de um Termo de Compromisso firmado entre a Eletrobrás e o Governo do estado de São Paulo. O montante assegura o financiamento completo da obra, considerada estratégica para o escoamento da produção agrícola nacional.
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“Essa obra é mais um compromisso do presidente Lula com a integração entre infraestrutura e desenvolvimento regional. Estamos garantindo investimentos que fortalecem a logística do agronegócio, promovem eficiência energética e impulsionam o uso de modais sustentáveis, fundamentais para uma economia mais competitiva e de baixo carbono”, disse Silveira.
Com 2,4 mil quilômetros de vias navegáveis, a Hidrovia Tietê-Paraná será um dos principais corredores logísticos do Brasil. Ligando seis estados — São Paulo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná. Serão 30 terminais intermodais que promovem a integração entre os modais hidroviário, rodoviário e ferroviário.
Desde sua capitalização, a Eletrobrás passou a cumprir compromissos legais que envolvem o repasse anual de recursos destinados a projetos de desenvolvimento e revitalização em áreas impactadas por empreendimento do setor elétrico.
A destinação desses recursos é definida pelo governo federal, com coordenação do Ministério de Minas e Energia (MME) e do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR).
As obras em curso preveem a retirada de 552 mil metros cúbicos de rochas no canal de Nova Avanhandava, no rio Tietê. O processo conhecido como “derrocamento do pedral” – método de remoção de rochas de um rio para aprimorar o trânsito de embarcações maiores) –, iniciado em maio de 2023, envolve a fragmentação de rochas por explosão. Essa etapa deverá ser concluída no primeiro semestre de 2026.
Além disso, a intervenção vai aprofundar o canal em 3,5 metros, ao longo de uma calha de 60 metros de largura e 16 quilômetros de extensão. A obra também permitirá maior flexibilidade operacional nas usinas hidrelétricas de Três Irmãos e Ilha Solteira, otimizando a geração de energia.
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