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Ministério da Defesa envia 642 militares ao Rio Grande do Sul para ajudar vítimas de ciclone

Pasta também disponibilizou oito aeronaves, dez embarcações e cerca de 50 veículos para auxiliar comunidades atingidas

Brasília|Augusto Fernandes, do R7, em Brasília

Ao menos 41 pessoas morreram após ciclone
Ao menos 41 pessoas morreram após ciclone Ao menos 41 pessoas morreram após ciclone

O Ministério da Defesa mobilizou 642 militares para auxiliar a população do Rio Grande do Sul afetada por um ciclone extratropical que atingiu o estado nesta semana. 

O fenômeno deixou ao menos 41 pessoas mortas e 25 ainda estão desaparecidas. Além disso, os desabrigados somam 2.944, e os desalojados, 7.607.

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Segundo o ministério, os esforços conjuntos da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, em apoio à Defesa Civil, são coordenados pela pasta a partir do Comando Conjunto Taquari, ativado na última quarta-feira (6), em Porto Alegre (RS). As ações dos militares se concentram nos municípios do vale do Taquari, uma das regiões mais atingidas pelas chuvas.

"As tropas atuam em diversas atividades, como busca e resgate de vítimas, evacuações aeromédicas, transporte de equipes e famílias, triagem e entrega de roupas e alimentos doados, distribuição de água potável e fornecimento de alimentação aos bombeiros em campo e aos demais órgãos participantes. Equipes da área de engenharia também se revezam para desobstruir vias e retirar entulhos", disse o Ministério da Defesa. 

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Entre os meios disponibilizados pela pasta, as Forças Armadas empregam oito aeronaves, dez embarcações do tipo bote, 26 caminhões, dois veículos do tipo cisterna de água, duas ambulâncias, retroescavadeiras, tratores e 18 viaturas diversas, além de materiais e equipamentos de engenharia, geradores e barracas de campanha.

Ainda de acordo com o Ministério da Defesa, em atendimento à solicitação da Secretaria Estadual de Saúde, foram enviados nove médicos militares para atuar na regulação pré-hospitalar de urgência. Para dar suporte às agências que atuam na região, as Forças Armadas ainda instalaram dispositivos de acesso à internet nos municípios de Muçum e Roca Sales.

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Estado de calamidade pública

O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional reconheceu na quinta-feira (7) estado de calamidade pública em 79 cidades do Rio Grande do Sul. Segundo a pasta, a medida visa agilizar o atendimento da Defesa Civil Nacional e dos órgãos competentes à população do estado afetada pela passagem do ciclone.

Com o estado de calamidade, os municípios poderão solicitar recursos para o atendimento de primeira hora à população afetada. Eles também poderão apresentar planos de trabalho para reconstrução das áreas atingidas. Os recursos servem para socorro, assistência às vítimas, restabelecimento de serviços essenciais e reconstrução de infraestrutura destruída ou danificada, como estradas.

De acordo com a pasta, equipes da Defesa Civil Nacional estão no Rio Grande do Sul desde segunda-feira (4) dando apoio às prefeituras das cidades atingidas na elaboração dos pedidos de reconhecimento de situação de emergência e de repasse de recursos para assistência humanitária e restabelecimento dos serviços essenciais.

Das 41 mortes já registradas, 15 foram contabilizadas na cidade de Muçum. Os demais óbitos ocorreram em Roca Sales (dez), Cruzeiro do Sul (quatro), Lajeado (três), Ibiraiaras (duas), Estrela (duas) e Encantado, Imigrante, Mato Castelhano, Passo Fundo e Santa Tereza (uma morte em cada cidade).

No total, 122.992 gaúchos foram atingidos de alguma forma pelas chuvas fortes causadas pela passagem de um ciclone extratropical. O número de municípios afetados também aumentou, para 83.

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