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Ministério da Educação lança reality show Merendeiras do Brasil

Programa vai reunir 15 profissionais, três de cada região, que se submeterão a provas culinárias, receitas e desafios dinâmicos

Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília

O ministro da Educação, Milton Ribeiro
O ministro da Educação, Milton Ribeiro

O Ministério da Educação, sob o comando de Milton Ribeiro, lançou o reality show Merendeiras do Brasil. O concurso vai reunir 15 profissionais, três de cada região, selecionadas a partir de critérios técnicos e, no fim, apontará a melhor merendeira do país.

No total, serão oito episódios nos quais as participantes serão testadas em provas definidas pela equipe do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação).

"Esse reality show é uma forma de agradecer e de mostrar a importância que essas merendeiras têm na formação dos nossos estudantes", afirmou Ribeiro.

De acordo com a coordenadora-geral do PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar), Karine Santo, as merendeiras se submeterão a provas culinárias e desafios dinâmicos.


Ribeiro informou sobre o programa ao presidente Jair Bolsonaro nesta terça-feira (8). "Ele ficou feliz em saber", disse.

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Veja, abaixo, as participantes do Merendeiras do Brasil:


Centro-oeste

- Juliana de Souza, de Rubiataba (GO)


- Adriele Samuel, de Maracaju (MS)

- Neuza Pasinato, de Sorriso (MT)

Nordeste

- Magnólia Gonçalves, de Sobral (CE)

- Maria de Lourdes dos Santos, de Lucena (PB)

- Marilene Pires, de Teresina (PI)

Norte

- Maria Nilza, de Marcehal Taumaturgo (AC)

- Alzenira Costa, de Carreiro (AM)

- Vanda Carqueiro, de Carcoal (RO)

Sudeste

- Geralda, de Mogi das Cruzes (SP)

- Elza Maria, de Vassouras (RJ)

- Rosangela de Fátima, de Campo Belo (MG)

Sul

- Alaia Silveira, de Maravilha (SC)

- Rosani Juste, de Itati (RS)

- Elisa Cristina, de Capitão Leônidas (PR)

Educação sexual

Durante discurso na cerimônia de anúncio do programa, o ministro da Educação, que é alvo de ação por homofobia no STF (Supremo Tribunal Federal), voltou a criticar a educação sexual nas escolas.

"Nós não vamos permitir que a educação brasileira vá por um caminho de tentar ensinar coisas erradas para as crianças. Coisa errada se aprende na rua. Dentro da escola, a gente tem que aprender o que é bom, o correto, o civismo, o patriotismo, as coisas certas", disse.

"Não vou permitir que ninguém violente a inocência das crianças nas escolas públicas. Não vou permitir isso. Esse é um compromisso do nosso presidente. Não tem esse negócio de ensinar: você nasceu homem, pode ser mulher. Respeito todas as orientações. Mas uma coisa é respeitar, agora incentivar é outro passo", completou.

Ribeiro destacou que o estado é laico, mas que não permitirá a abordagem da transsexualidade nas escolas. "Mas não vou permitir que, para crianças de 6 a 10 anos, um professor chegue e diga que se ele nasceu homem, se ele quiser ser mulher, pode ser mulher."

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