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Ministério da Saúde recomenda que população evite bebida destilada por riscos do metanol

Ministro Padilha anunciou que ampliará estoque de etanol farmacêutico, usado para tratar os pacientes

Brasília|Do Estadão Conteúdo

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Ministro da Saúde recomenda evitar bebidas destiladas devido a casos de intoxicação por metanol.
  • Brasil registra 59 casos de intoxicação por metanol, com 11 confirmados e um óbito.
  • Ministério da Saúde expandirá estoques de etanol farmacêutico para tratamento de intoxicações.
  • Anvisa solicitará ajuda internacional para garantir diagnósticos e tratamentos adequados.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Brasília (DF), 30/09/2025 – O ministro Alexandre Padilha (Saúde), durante entrevista para falar sobre os casos de bebidas alcoólicas adulteradas com metanol, agora concentradas no estado de São Paulo, devem transcender os limites do estado.
Foto: José Cruz/Agência Brasil
O ministro Alexandre Padilha recomendou que a população evite consumir bebidas destiladas José Cruz/Agência Brasil - 30.9.2025

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, recomendou nesta quinta-feira (2) que a população evite o consumo de bebidas alcoólicas destiladas em meio aos casos de pessoas intoxicadas com metanol.

Até o momento, o Brasil tem 59 casos notificados de intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica, sendo 11 confirmados.


“Na condição de ministro e como médico, a recomendação é que se evite ingerir produto destilado, sobretudo os incolores, que você não tenha absoluta certeza da origem. Não estamos falando de um produto essencial para a vida das pessoas”, recomendou Padilha. “Não faz problema nenhum na vida de ninguém evitar o consumo.”

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O ministro reforçou que a recomendação é sobre bebidas destiladas. Ele explicou que no caso da cerveja, por exemplo, é mais difícil adulterar pelas características da bebida, como gás tampa descartável, entre outros. “Já tivemos casos de intoxicação em cerveja quando teve uma falha na produção”, disse.


Segundo o Ministério da Saúde, são pelo menos 53 casos em São Paulo, cinco em Pernambuco e um no Distrito Federal. Até o momento, um óbito foi confirmado em São Paulo. Sete mortes estão em investigação: duas em Pernambuco (João Alfredo e Lajedo) e cinco em São Paulo (dois em São Bernardo do Campo e três na capital).

Padilha anunciou que o Ministério da Saúde vai ampliar os estoques do etanol farmacêutico, usado para tratar os pacientes, por meio da compra de 4.300 ampolas do insumo. A pasta vai adquirir ainda 5.000 tratamentos (que incluem 30 ampolas cada um).


O Ministério da Saúde pediu à Opas (Organização Pan-Americana da Saúde) a doação imediata de 100 tratamentos de fomepizol, outro antídoto utilizado em casos mais graves e que não tem registro no Brasil. Além disso, a pasta manifestou a intenção de compra de até 1.000 tratamentos para constituir estoque no país.

Diante do aumento de casos considerados “fora do padrão”, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) vai oficiar dez agências reguladoras de referência ao redor do mundo para que elas acionem produtores de fomepizol.

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