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Ministério Público investiga rifa de arma feita por guardas em Goiânia

Guardas municipais divulgaram o sorteio de uma pistola com cada bilhete no valor de R$ 50. Prática é considerada ilegal 

Brasília|Hellen Leite, do R7, em Brasília

Rifa de arma de fogo é investigada pelo MPGO
Rifa de arma de fogo é investigada pelo MPGO Rifa de arma de fogo é investigada pelo MPGO

A rifa de uma pistola modelo Glock G25 por guardas civis em Goiânia entrou no alvo do MPGO (Ministério Público de Goiás) nesta terça-feira (19). Em vídeo postado nas redes sociais, integrantes das Rondas Ostensivas, a chamada Romu da GCM (Guarda Civil Metropolitana), apresentam o sorteio da arma avaliada em R$ 5 mil. Ao todo, são 300 bilhetes, cada um no valor de R$ 50.

O promotor de Justiça Felipe Oltramari enviou ofício para o comando da guarda para saber a origem da arma e se há autorização do Ministério da Economia para o sorteio, por exemplo. O MPGO também quer saber como a GCM pretendia se certificar de que a arma fosse entregue somente a quem preenchesse os requisitos para a aquisição de arma de fogo.

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Segundo os guardas, a rifa tem o objetivo de arrecadar recursos para custear obras sociais na região e foi doada por um agente de Segurança Pública. "Para o ganhador levar a pistola, deverá se enquadrar na lei 10.826 (armamento). Caso não preencha os requisitos, o ganhador levará o prêmio em dinheiro", informou, em nota, a assessoria da GCM.

De acordo com o Ministério da Economia, mesmo que o dinheiro arrecadado seja utilizado em projetos de caridade, rifa é considerada uma prática clandestina. A legislação permite apenas a instituições filantrópicas sorteios com venda de cotas, e é necessária uma autorização especial. Nesse caso, os sorteios devem ser realizados exclusivamente pela Loteria Federal.

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