Ministra Esther Dweck diz que ‘Enem dos Concursos’ terá operação de segurança parecida com a das eleições
Cerca de 760 mil candidatos disputam 3.300 vagas; nesta segunda edição, concurso terá o mesmo número de mulheres e homens fazendo a segunda etapa
Brasília|Do R7
LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA
Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

As provas da primeira fase do Concurso Público Nacional Unificado, o CPNU 2, serão aplicadas no próximo domingo (5), em 288 cidades do país. Cerca de 760 mil candidatos disputam 3.300 vagas em 35 institutos federais.
Em entrevista ao Hora News desta sexta-feira (3), a ministra de Gestão e Inovação em Serviços Públicos Esther Dweck detalhou as mudanças previstas para a aplicação da segunda edição da prova.
Sobre a operação da Polícia Federal que prendeu três pessoas suspeitas de fazer parte de uma organização criminosa que fraudou concursos públicos, a ministra garantiu que as medidas de segurança implementadas na primeira edição foram aperfeiçoadas.
“No caso do CPNU, de fato, foi uma coisa muito isolada, muito pontual. As pessoas que estavam envolvidas já foram afastadas”, diz.
“Esse ano a gente organizou todo mundo numa operação integrada, muito parecida com o que é feito na eleição e também na distribuição das urnas eletrônicas”, revela. Além da presença de detectores de metal nas portas das salas e dos banheiros, as provas terão códigos de barras e ninguém vai saber quantos gabaritos existem no dia da prova.
Pela primeira vez, o concurso terá o mesmo número de mulheres e homens fazendo a segunda etapa. Esther conta que a mudança foi motivada pela observação do que ocorreu na primeira edição do CPNU.
“Tinham mais mulheres inscritas, mais mulheres fizeram a prova, então 52% das pessoas que fizeram a prova foram as mulheres e 37% de mulheres foram aprovadas”, então a equipe foi estudar o que tinha acontecido e quais eram as medidas que poderiam mudar essa realidade, já que, eles querem “ter o serviço público com a cara do Brasil”, ela explica.
“Em geral, quem fica de fora da prova para a segunda etapa é uma diferença de uma questão, às vezes você deixa de passar para a segunda etapa. E a gente percebeu que era nessa etapa que as mulheres saíram, porque muitas vezes elas têm menos tempo de estudar aquela prova que tem pegadinhas, que tem decorebas, que a gente chama, enquanto a prova discursiva pega muito mais o seu conhecimento amplo”, completa.
Sobre as vagas do CPNU, a ministra relata que, mesmo que elas não sejam nas 288 cidades que receberão a prova, existe uma logística para que todos os brasileiros façam a prova ao mesmo tempo, ainda que não tenham vagas na cidade. “A maior parte das vagas é para Brasília, mas não são todas, não. Temos mais de 30% das vagas espalhadas no Brasil”, pontua.
O PlayPlus agora é RecordPlus: mais conteúdo da RECORD NEWS para você, ao vivo e de graça. Baixe o app aqui!
