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R7 Brasília

Ministro critica Zema por dívidas com União e diz que governador deixou estado à ‘beira de colapso’

Silveira comentou sobre federalização da Cemig e disse que se Zema for ‘responsável’ ele colocaria os ativos da companhia na negociação

Brasília|Giovana Cardoso, do R7, em Brasília

Governo estuda possibilidade de adotar horário de verão Joédson Alves/Agência Brasil - 20.5.2024

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, criticou nesta quarta-feira (10) o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), pelas dívidas com a União e afirmou que ele deixou o estado mineiro à “beira do colapso econômico-financeiro”. Durante a fala, Silveira comentou, ainda, sobre a proposta de federalização da Cemig (Companhia Energética Minas Gerais) e disse que se Zema for “responsável” ele colocaria os ativos da companhia na negociação da dívida.

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Com um débito estimado em R$ 160 bilhões, Zema vem defendendo a federalização de empresas estatais locais para pagar as dívidas do estado com a União. O governo de Minas Gerais voltou a pedir a prorrogação do prazo para o pagamento da dívida ao STF (Supremo Tribunal Federal), solicitando a extensão até 28 de agosto, quando a corte dará continuidade ao julgamento da ação.

O ministro disse que o governador mineiro foi “irresponsável” com a dívida do estado, apontando ainda que ele tenta “empurrar a conta para o servidor público”, tratando eles como vilões. “Eu acho que o governador foi irresponsável com mineiras e mineiros, deixou Minas Gerais em um governo pseudo aliado dele, porque não foi aliado. [...] Se ele for responsável, ele coloca esses ativos para poder não colapsar Minas Gerais”, disse o ministro sobre a federalização.

Segundo um relatório do Tesouro Nacional, de janeiro a abril deste ano Minas Gerais ultrapassou o limite de despesa com pessoal previsto na LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal) para o poder executivo. O índice máximo para esse tipo de custeio é de 49%, mas o estado atingiu 50,37%.


Em relação ao limite da despesa, o governo de Minas Gerais informou em nota ao R7 que “desde 2019, medidas gerais de contenção de gastos e otimização de investimentos, priorizando um Estado mais eficiente em relação à prestação de serviços públicos e à geração de emprego e renda para a população, mesmo frente a uma grave situação financeira herdada de gestões passadas”.


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