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Ministro da CGU rebate Moro por investigação de fraudes no INSS: ‘O senhor poderia ter feito’

Senador perguntou se o ministro avisou o governo federal sobre fraudes

Brasília|Rute Moraes, do R7, em BrasíliaOpens in new window

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • O ministro da CGU, Vinícius Carvalho, respondeu ao senador Sergio Moro durante CPI sobre fraudes no INSS.
  • Moro questionou se Carvalho havia avisado o governo sobre os descontos indevidos nas aposentadorias.
  • Carvalho argumentou que Moro também poderia ter agido, já que recebeu denúncias em 2019, quando era ministro da Justiça.
  • Moro afirmou que medidas foram tomadas na sua gestão, mas acusou o governo Lula de colocar uma "quadrilha" no INSS.

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Vinícius Carvalho disse que não avisou governo sobre fraudes para não colocar em risco as investigações Geraldo Magela/Agência Senado - 2.10.2025

O ministro-chefe da CGU (Controladoria-Geral da União), Vinícius Carvalho, rebateu o senador Sergio Moro (União-PR), nesta quinta-feira (2), durante depoimento à CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) que apura fraudes do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social).

Na ocasião, o senador questionava o ministro sobre ele ter comunicado o governo federal sobre os descontos indevidos nos pagamentos de aposentados e pensionistas. Carvalho explicou anteriormente que não avisou os ministérios da Previdência e da Casa Civil para não comprometer o sigilo nas investigações da Polícia Federal.


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O senador, então, continuou insistindo no questionamento, e o ministro respondeu que Moro também poderia ter feito algo para combater as fraudes, visto que o parlamentar teria recebido denúncias sobre o esquema em 2019, quando era ministro da Justiça no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Esse trabalho que a CGU desenvolveu com a Polícia Federal, senador Sergio Moro, é um trabalho que podia ter sido desenvolvido durante a sua gestão como Ministro da Justiça, porque o senhor também recebeu denúncias sobre isso”, disse Carvalho.


“Infelizmente o senhor não encaminhou para a Polícia Federal, nem para a CGU”, acrescentou.

Moro respondeu que, de fato, em 2019, a pasta foi comunicada sobre indícios de fraudes. Mas o senador comentou que a pasta logo tomou providências e descredenciou quatro entidades associativas suspeitas de envolvimento nas fraudes. “Caiu pela metade os descontos”, rebateu Moro.


O senador ainda acusou o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de colocar “uma quadrilha” no comando do INSS.

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