Brasília Ministro da Previdência diz ter ‘vergonha’ da espera para perícia médica do INSS

Ministro da Previdência diz ter ‘vergonha’ da espera para perícia médica do INSS

Tema foi debatido em comissão do Senado, e Lupi afirmou que haverá mutirão para zerar filas 

  • Brasília | Bruna Lima, do R7, em Brasília

Lupi diz ter vergonha da espera para perícia médica do INSS

Lupi diz ter vergonha da espera para perícia médica do INSS

André Dusek/21.01.2016/Estadão Conteúdo

O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, disse nesta terça-feira (24) que sente “vergonha em ver as pessoas mais necessitadas” na espera por perícias médicas do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS).

Aos senadores na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), Lupi disse que o governo trabalha para sanar o problema e que haverá em novembro continuidade dos mutirões de atendimento realizados pela pasta.

“É um absurdo essa espera, mas temos o empenho de resolver essa questão”, disse Lupi, e completou que os senadores poderiam cobrar a resolução do problema: “É nosso papel a prestação de contas devido à necessidade da população”.

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Parlamentares ressaltaram que as longas filas por perícia médica são um desafio atual e citaram a espera de aproximadamente cinco meses pelo serviço de pacientes em tratamento de câncer.

“Tem pessoas que estão fazendo quimioterapia, e a perícia está marcada para março do ano que vem. É uma coisa inexplicável e que não é de agora”, exemplificou o senador Jaime Bagattoli (PL-RO), definindo a situação no estado dele como “caótica”.

Os senadores reivindicaram, ainda, a realização de novos concursos públicos para aumentar o quadro de servidores nas agências do INSS.

Lupi apontou como solução, além da continuidade dos mutirões, a implementação do trabalho 100% presencial dos servidores, a partir de janeiro de 2024. “Quero todos dentro das agências porque percebo a necessidade da população de falar e ouvir.”

Outra medida é a digitalização de 80% dos serviços da plataforma do INSS, de forma a “facilitar o acesso das pessoas”. O planejamento é chegar ao percentual até o fim de 2024.

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