Ministro de Minas e Energia defende transição energética justa e inclusiva
Alexandre Silveira acompanha o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Cúpula do G7, na Itália; grupo aborda tema em sessão
Brasília|Do R7, em Brasília
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, defendeu que a única forma de a transição energética se efetivar, de fato, é se for justa e inclusiva. O ministro acompanha o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Cúpula do G7, grupo reúne as sete principais economias do mundo, na região de Puglia, na Itália.
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“Temos levado nossos principais temas ao debate mundial, temas esse que se relacionam com a Presidência brasileira do G20. Como gosta de destacar o presidente Lula, vamos pensar grande para o bem do nosso povo. Agora, é a hora arregaçar as mangas e implementar a estratégia. Vamos garantir um portfólio de projetos consistentes e integrados às demandas de grande valor agregado no Brasil”, disse Silveira.
Para o ministro, o Brasil já é o líder mundial da transição energética. “Desde o início da gestão, o MME já garantiu mais R$ 150 bilhões em geração de energia limpa e renovável, em especial na região Nordeste, e viabilizou a contratação de R$ 60 bilhões em linhas de transmissão, além de R$ 150 bilhões em projetos anunciados em hidrogênio de baixo carbono. Estamos conversando com investidores no Brasil e no mundo para aumentar cada vez mais o papel de protagonista do país na nova economia verde, na economia da energia renovável”, argumentou.
Lula
Lula fez um discurso durante a reunião da cúpula do G7 nesta sexta, e abordou a inteligência artificial. Segundo ele, “interessa-nos uma inteligência artificial segura, transparente e emancipadora”.
O presidente afirmou ser a favor de uma ferramenta “que respeite os direitos humanos, proteja dados pessoais e promova a integridade da informação” e “que potencialize as capacidades dos Estados de adotarem políticas públicas para o meio ambiente e que contribua para a transição energética”.
“Uma inteligência artificial que também tenha a cara do Sul Global, que fortaleça a diversidade cultural e linguística e que desenvolva a economia digital de nossos países. E, sobretudo, uma inteligência artificial como ferramenta para a paz, não para a guerra”, completou.