Logo R7.com
Logo do PlayPlus
R7 Brasília

Ministros de Lula pedem aos parlamentares que enviem emendas para PAC Seleções

De acordo com Planalto, programa abarca 16 modalidades, que somam R$ 23 bilhões em investimentos, nesta primeira fase

Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília

Governo apresenta resultados do PAC Seleções
Governo apresenta resultados do PAC Seleções Ricardo Stuckert/PR - 07.03.2024

Diversos ministros, como Nísia Trindade (Saúde) e Rui Costa (Casa Civil), solicitaram nesta quinta-feira (7) que os parlamentares enviem recursos das emendas, de todos os tipos, para o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Seleções. A ideia é aproveitar as quantias para o maior número de obras o possível, inclusive com um 'plus adicional' do governo.

"Nós acreditamos, com o sucesso do PAC, que nós conseguiremos incorporar através de emendas de deputados e senadores. Os deputados e senadores que indicarem para alguns itens nós vamos dar um plus adicional, caso o parlamentar ou a bancada faça adesão", disse o titular da Casa Civil, Rui Costa.

Questionado pelo R7 sobre o que seria esse 'plus adicional', o ministro disse que, caso haja um investimento maior por parte dos parlamentares ou pela bancada de congressistas, o governo vai contribuir com as obras e equipamentos. "Se a bancada de um estado quer patrocinar o avanço mais rápido das policlínicas do estado, colocando, por exemplo, duas, três policlínicas, nós vamos dar um plus, dependendo do equipamento, e colocando mais uma policlínica", explicou.

"Quero fazer um convite, uma referência, aos parlamentares. É muito importante o trabalho conjunto nosso. E nós temos com o PAC Seleções Saúde a oportunidade de integrar as prioridades identificadas com os parlamentares com as do governo federal. Quero aqui lembrar que, a cada equipamento que vocês incorporarem na forma de emendas destinadas, nós tiraremos um daqueles que já estão habilitados, mas que não foram contemplados na seleção", afirmou Nísia.


Inicialmente, o Palácio do Planalto havia informado que, nesta primeira etapa do PAC Seleções, o orçamento seria de R$ 65,2 bilhões, executados em 27 modalidades. Agora, o anúncio foi o resultado de 16 modalidades, que somam R$ 23 bilhões em investimentos. A reportagem apurou que as diferenças serão empregadas na segunda fase do projeto, que envolve uma complexidade maior nas obras.

Nessa fase, o Ministério da Saúde vai abarcar 10 modalidades, com 2.875 obras e orçamento de R$ 11,6 bilhões. A Educação tem três modalidades, com 3.363 obras, e orçamento de R$ 10,7 bilhões. A Cultura tem duas modalidades e 300 obras, e orçamento de R$ 0,43 bilhão. Esporte, por sua vez, vai abarcar apenas uma modalidade, com 240 obras, e orçamento de R$ 0,36 bilhão.


Limite de gastos

O ministro da Casa Civil minimizou a declaração de Lula sobre o limite de gastos. Durante o evento, o presidente afirmou que, assim que o governo federal aumentar a arrecadação, vai discutir o tema com a Câmara dos Deputados e com o Senado Federal. Segundo Costa, o petista tinha a intenção de transmitir otimismo com os investimentos, privado ou público, no país.

"A referência do presidente é no sentido de transmitir o otimismo que todos nós queremos e desejamos. Há uma sinergia. Toda vez que cresce no investimento público, ainda que seja menor do que o investimento privado, mas há sim uma relação positiva do crescimento do investimento público e do privado. E daqui a pouco vamos arrecadar tanto que vamos poder fazer mais coisas e atender as necessidades da população", afirmou Costa.

Mais cedo, Lula disse que a arrecadação está aumentando além da expectativa. "Lógico que nós temos um limite de gastos que, quando a gente tiver mais dinheiro, vamos ter que discutir com a Câmara e o Senado esse limite de gasto. E vamos ver como poder utilizar o dinheiro para fazer mais benefício para o povo", disse Lula.

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.