O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes determinou o desbloqueio de contas de redes sociais de Bruno Monteiro Aiub, conhecido como Monark. O ministro manteve a exclusão das postagens consideradas ilícitas, e impôs multa de R$ 20 mil em caso de reiteração de publicações com conteúdo ilícito. “No atual momento da investigação, entretanto, não há necessidade da manutenção dos bloqueios determinados nas redes sociais, devendo, somente, ser excluída as postagens ilícitas que deram causa a decisão judicial”, disse Moraes. Em 2022, o influenciador provocou polêmica ao defender a existência de um partido nazista. Monark entrevistava os deputados Kim Kataguiri (União-SP) e Tabata Amaral (PSB-SP) quando afirmou que a lei deveria permitir a existência de uma legenda defendendo a causa do nazismo alemão no Brasil.Em junho de 2023, Moraes determinou o bloqueio das redes sociais do influenciador, sob pena de multa diária de R$ 10 mil a ele e de R$ 100 mil às plataformas no caso de descumprimento. Monark também está proibido de publicar notícias falsas.Em 2024, a Polícia Federal enviou ao Supremo Tribunal Federal um documento no qual afirma que o influenciador cometeu crime de descumprimento de decisão judicial após criar novas redes sociais, mesmo sendo proibido pelo Supremo. Para a corporação, “a infração em questão perdura, caracterizando-se pela reiterada recusa em acatar a determinação judicial” de cessar a divulgação (publicar, promover, replicar ou compartilhar) de notícias fraudulentas (fake news).