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Moraes diz que Eduardo Bolsonaro continua interferindo em processo sobre golpe de Estado

A declaração consta em decisão publicada no dia 1º de julho; vídeo foi incluído ao processo na quarta-feira (9)

Brasília|Gabriela Coelho, do R7, em BrasíliaOpens in new window

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Decisão de Moraes sobre IOF autoriza cobrança retroativa Bruno Peres/Agência Brasil - 5.12.2024

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), afirmou que o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro afirmou que "permanece praticando condutas para interferir e embaraçar" o regular andamento da ação sobre golpe de Estado. A declaração consta em decisão publicada no dia 1º de julho.

Na quarta-feira (9), o ministro determinou a inclusão de um vídeo postado pelo parlamentar no processo sobre investigação sobre Eduardo por supostas ações cometidas nos Estados Unidos contra autoridades brasileiras.


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Na postagem, Eduardo mostra um vídeo de um ato com Jair Bolsonaro na Avenida Paulista, o deputado escreve: “Faça o Brasil grande novamente”, em referência às falas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, “Make America great again”.

Além disso, na postagem, o parlamentar diz que Moraes precisa sofrer sanções.


Também nesta quarta, Alexandre de Moraes decidiu prorrogar por mais 60 dias a investigação sobre o parlamentar licenciado.

Na decisão, o ministro considerou a necessidade de prosseguimento das investigações, com a realização de diligências ainda pendentes.


Eduardo é investigado por três crimes: coação no curso do processo, obstrução de investigação de infração penal que envolva organização criminosa e abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

“Busca Ativa”

Ao pedir a investigação sobre Eduardo, a PGR (Procuradoria-Geral da República) disse que o deputado licenciado tem buscado ativamente que o Governo dos Estados Unidos imponha sanções a membros do STF, da PGR e da Polícia Federal.


As sanções buscadas, descritas pela Procuradoria-Geral da República como “pena de morte civil internacional”, incluiriam a cassação de vistos, o bloqueio de bens e a proibição de relações comerciais.

De acordo com a PGR, essas ações visam intimidar autoridades envolvidas em investigações e processos criminais que envolvem o ex-presidente Jair Bolsonaro e aliados, configurando uma tentativa de obstruir a Justiça e interferir nos Poderes constitucionais.

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