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Moraes proíbe agentes do GSI na escolta de deslocamentos de Bolsonaro

Acompanhamento deverá ser feito pelas polícias Federal ou Penal do DF

Brasília|Da Agência Brasil

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • O ministro Alexandre de Moraes determinou que a escolta de Jair Bolsonaro seja feita pela Polícia Federal ou Polícia Penal do DF.
  • A medida foi tomada após Bolsonaro permanecer após alta médica, causando problemas na segurança do deslocamento.
  • Os deslocamentos devem ser padronizados para garantir a segurança e a ordem pública, evitando problemas como os ocorridos no último domingo.
  • Bolsonaro cumpre prisão domiciliar desde 4 de agosto, e foi condenado a 27 anos e três meses de prisão por crimes diversos.

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Bolsonaro tem alta hospitalar; laudo de lesões cutâneas mostra câncer de pele
Bolsonaro teve alta nesta quarta após ficar internado em hospital de Brasília WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO - 17.9.2025

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes determinou nesta quarta-feira (17) que a escolta de Jair Bolsonaro deve ser organizada pela Polícia Federal ou Polícia Penal do Distrito Federal, e não pelos agentes do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) que fazem a segurança pessoal do ex-presidente.

A medida foi tomada após o ministro cobrar explicações da Polícia Penal sobre a escolta que levou Bolsonaro para realização de um procedimento médico em um hospital de Brasília, no último domingo (14).


Por estar em prisão domiciliar, Bolsonaro deveria deixar o hospital imediatamente. A determinação estava na decisão do ministro que autorizou o ex-presidente a sair de sua casa e comparecer ao hospital.

Contudo, ao receber alta, Bolsonaro permaneceu parado, atrás do médico dele, que concedeu uma entrevista coletiva para explicar realização do procedimento e atualizar a situação da saúde do ex-presidente. Enquanto aguardava o término da entrevista, Bolsonaro foi ovacionado pelos apoiadores que o aguardavam na porta do hospital.


Nas informações enviadas ao ministro, a Polícia Penal disse que o deslocamento de Bolsonaro foi feito pelo GSI e que a corporação realizou apenas a escolta em conjunto com agentes da PF, que também participam do trabalho de monitoramento.

Ao analisar as informações, Moraes disse que os próximos deslocamentos devem ser realizados somente pela Polícia Penal e agentes da PF.


“Determino que todo o transporte, deslocamento e escolta de Jair Messias Bolsonaro deverá ser organizado, coordenado e realizado pela Polícia Federal ou Polícia Penal, conforme a necessidade da situação, sem a participação dos agentes do GSI, que permanecerão realizando a segurança dos familiares do custodiado”, decidiu.

O ministro ainda acrescentou que a medida é necessária para padronizar os deslocamentos da escolta.


“A necessidade de padronização dos deslocamentos, da segurança do custodiado e da garantia da ordem pública exige maior padronização, para se evitar os problemas ocorridos no último domingo, onde o desembarque e embarque foram realizados em local errado, ao ar livre e mediante diversas pessoas, o custodiado permaneceu por longo tempo assistindo uma improvisada entrevista coletiva de seu médico”, completou Moraes.

Prisão

Desde o dia 4 de agosto, Bolsonaro cumpre prisão domiciliar por determinação de Moraes.

A medida cautelar foi determinada no inquérito no qual o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente, e o próprio Bolsonaro são investigados por atuarem junto ao governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para promover medidas de retaliação contra o governo brasileiro e ministros do Supremo, entre elas, o cancelamento de vistos e a aplicação da Lei Magnitsky.

Na semana passada, por 4 votos a 1, a Primeira Turma do STF condenou Bolsonaro pelos crimes de crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado.

Bolsonaro recebeu pena de 27 anos e três meses de prisão, em regime inicial fechado.

Perguntas e Respostas

Qual foi a determinação do ministro Alexandre de Moraes sobre a escolta de Jair Bolsonaro?

O ministro do STF, Alexandre de Moraes, determinou que a escolta de Jair Bolsonaro deve ser organizada pela Polí­cia Federal ou Polí­cia Penal do Distrito Federal, e não pelos agentes do GSI.

Por que essa medida foi tomada?

A medida foi tomada após Moraes solicitar explicações da Polí­cia Penal sobre a escolta que levou Bolsonaro a um procedimento médico em Brasília, no último domingo.

O que aconteceu quando Bolsonaro recebeu alta do hospital?

Após receber alta, Bolsonaro permaneceu no hospital, atrás de seu médico, que concedeu uma entrevista coletiva. Durante esse tempo, ele foi ovacionado por apoiadores que o aguardavam na porta do hospital.

Qual foi a justificativa da Polí­cia Penal sobre a escolta de Bolsonaro?

A Polí­cia Penal informou que o deslocamento de Bolsonaro foi feito pelo GSI, que realizou a escolta em conjunto com agentes da Polí­cia Federal.

O que Moraes decidiu sobre os próximos deslocamentos de Bolsonaro?

Moraes decidiu que os próximos deslocamentos de Bolsonaro devem ser realizados somente pela Polí­cia Penal e agentes da Polí­cia Federal, sem a participação dos agentes do GSI.

Qual é a razão para a padronização dos deslocamentos?

Moraes afirmou que a padronização é necessária para evitar problemas, como os ocorridos no último domingo, onde o desembarque e embarque foram feitos em local inadequado e em meio a diversas pessoas.

Desde quando Bolsonaro está em prisão domiciliar?

Bolsonaro cumpre prisão domiciliar desde o dia 4 de agosto, por determinação de Moraes.

Por quais crimes Bolsonaro e seu filho estão sendo investigados?

Bolsonaro e seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, estão sendo investigados por atuarem junto ao governo dos Estados Unidos para promover medidas de retaliação contra o governo brasileiro e ministros do Supremo.

Qual foi a condenação recebida por Bolsonaro na semana passada?

Na semana passada, Bolsonaro foi condenado por 4 votos a 1, pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado, recebendo uma pena de 27 anos e três meses de prisão em regime inicial fechado.

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