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Moraes recebe pedido da CPI para bloquear Bolsonaro nas redes

Colegiado alega que o chefe do Executivo espalhou boato relacionado à aplicação de vacinas 

Brasília|Renato Souza, do R7, em Brasília

Ministro Alexandre de Moraes será relator de ação que pede bloqueio de Bolsonaro nas redes
Ministro Alexandre de Moraes será relator de ação que pede bloqueio de Bolsonaro nas redes Ministro Alexandre de Moraes será relator de ação que pede bloqueio de Bolsonaro nas redes

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), será o relator de uma ação enviada à Corte pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19. A CPI pede que o acesso do presidente às redes sociais Twitter, Facebook e Instagram seja suspenso. O caso passa a tramitar de maneira sigilosa na Corte.

O requerimento aprovado nesta terça (26) pela CPI foi motivado por uma declaração do presidente que associou a vacinação contra a Covid-19 à Aids, em uma live. A transmissão foi retirada do Facebook, do Instagram e do YouTube na segunda-feira (25) por constituir disseminação de fake news. O colegiado também quer a vedação do acesso de Bolsonaro ao canal dele na plataforma de vídeos YouTube. O pedido dos senadores foi distribuído ao magistrado por prevenção.

VEJA ABAIXO VÍDEO COM AS TRETAS DA CPI:

O pedido da CPI foi encaminhado nesta terça-feira (26) ao presidente do STF, Luiz Fux, e compreende também a quebra de sigilo telemático de Bolsonaro nas plataformas Twitter, Facebook e Google, para “reunir provas a respeito dos graves crimes praticados contra a saúde pública”, e o bloqueio dos canais do presidente.

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A Advocacia do Senado tinha pedido que o documento fosse distribuído ao ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito das fake news conduzido no Supremo, pela conexão do caso com o inquérito. Ao formularem o pedido para que as redes de Bolsonaro sejam bloqueadas, os técnicos do Senado afirmam que é “altíssima a probabilidade de que reincida nas mesmas práticas até que seja impedido pela autoridade competente”.

Outro requerimento aprovado pela CPI pede que o chefe do Executivo seja investigado pelas mesmas declarações no âmbito do inquérito das fake news, relatado por Moraes. O magistrado não tem prazo para decidir.

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