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Moraes responde à justiça italiana sobre extradição de Zambelli e envia fotos do presídio onde ela ficará detida

Ministro do STF fornece informações sobre as condições de estrutura e segurança da Penitenciária Feminina do DF

Brasília|Joice Gonçalves, do R7, em BrasíliaOpens in new window

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • O ministro Alexandre de Moraes respondeu à justiça italiana sobre a extradição de Carla Zambelli.
  • A deputada cumprirá pena na Penitenciária Feminina do Distrito Federal (PFDF), se a extradição for autorizada.
  • Moraes garantiu que a PFDF possui infraestrutura segura e supervisionada, com separação de diferentes perfis de internas.
  • O prazo para envio das informações à justiça italiana é até 16 de dezembro de 2025.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Imagem da sala de aula da prisão em que Zambelli poderá cumprir pena no Brasil Reprodução/Relatório STF - 12.12.2025

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), respondeu, nesta sexta-feira (12), à solicitação da justiça italiana sobre o processo de extradição de Carla Zambelli. A autoridade italiana havia requisitado detalhes sobre as condições do presídio em que a deputada ficará presa, além de informações sobre a segurança e a capacidade da polícia penal de manter a ordem na unidade.

Em sua decisão, Moraes informou que, caso a extradição de Zambelli seja autorizada, ela cumprirá pena na PFDF (Penitenciária Feminina do Distrito Federal). A PFDF é uma unidade destinada tanto a pessoas condenadas quanto a presas provisórias, com a separação de diferentes perfis de internas, assegurando a não convivência entre presas em regimes distintos.


Entre as informações solicitadas pela justiça italiana, destacam-se as seguintes questões:

Distinção entre instituições para condenadas e presas provisórias – A PFDF é indicada para internos em regime fechado, semiaberto e para presas provisórias, com a separação de blocos para garantir que internas em diferentes situações não convivam entre si.


Frequência de atos de violência e intimidação – Moraes afirmou que a unidade prisional opera conforme os princípios da Administração Pública e está sujeita a rigoroso acompanhamento de órgãos como a Vara de Execuções Penais e o Ministério Público. Denúncias de violações de direitos são formalmente apuradas e, quando há irregularidades ou crimes, os responsáveis são punidos.

Capacidade da Polícia Penal – O ministro destacou a competência da Polícia Penal do Distrito Federal, composta por servidores públicos concursados, que são capacitados para garantir a ordem e segurança nas unidades prisionais. Segundo ele, nunca houve rebeliões na PFDF, o que demonstra a capacidade da instituição de manter a ordem.


Condições das mulheres encarceradas – A PFDF conta com uma infraestrutura organizada por alas distintas, adequadas para atender as necessidades específicas das mulheres, incluindo alas dedicadas a mulheres trans e internas com bebês.

A documentação, juntamente com esclarecimentos e imagens da unidade prisional, foi encaminhada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, que deve adotar as medidas pertinentes. O prazo para envio das informações à justiça italiana é até o final da tarde do dia 16 de dezembro de 2025.


A decisão de Moraes traz um esclarecimento detalhado sobre a situação da Penitenciária Feminina do Distrito Federal e as condições de detenção que Zambelli enfrentará, respondendo diretamente às questões levantadas pelas autoridades italianas no processo de extradição.

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