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Motta diz que relator do PL antifacção vai apresentar novo parecer; votação deve ser adiada

Governadores da oposição, Ministério da Justiça e deputados pedem mais tempo para analisar proposta

Brasília|Yumi Kuwano, do R7, em Brasília

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Hugo Motta anuncia que relator apresentará novo parecer sobre o PL antifacção.
  • Votação prevista para hoje foi adiada a pedido de líderes e governadores.
  • Governadores argumentam que precisam de mais tempo para construir um texto coeso.
  • Ministério da Justiça alerta para retrocessos nos relatórios do relator e financeirização da Polícia Federal.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Expectativa era de que o projeto fosse votado ainda nesta quarta-feira Kayo Magalhães /Câmara dos Deputados/12.11.2025

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que o relator do projeto de lei antifacção, o deputado Guilherme Derrite (PP-SP), vai apresentar um novo relatório sobre a proposta.

A informação foi dada durante a ordem do dia desta quarta-feira (12). A expectativa era de que o projeto fosse votado ainda hoje. No entanto, durante a sessão, diversos líderes pediram para adiar a votação.


Mais cedo, governadores de direita também pediram ao presidente da Câmara que a deliberação fosse adiada para que houvesse mais tempo para a construção de um texto coeso.

O pedido foi feito durante reunião nesta tarde entre Motta e os governadores do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL); de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo); de Goiás, Ronaldo Caiado (União); e de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL).


O governo, autor do projeto original, também já manifestou que é necessário um tempo maior para a análise. Em nota divulgada na noite desta quarta, o Ministério da Justiça e Segurança Pública disse acompanhar com preocupação a sequência de relatórios apresentados pelo relator.

Segundo a pasta, mesmo no terceiro texto, foram identificados “pontos que representam retrocessos jurídicos e institucionais inaceitáveis”.


O ministério cita uma “insistência em debilitar financeiramente a Polícia Federal” por meio de desvio de recursos destinados às instituições.

A nota também diz que o parecer de Derrite ignora a proposta de criar um novo tipo penal para facções criminosas.

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