Motta encerra sessão e chama reunião de líderes após oposição ocupar plenário da Câmara
‘O Parlamento deve ser a ponte para o entendimento’, afirma presidente da Casa em rede social
RESUMO DA NOTÍCIA
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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), cancelou a sessão desta terça-feira (5) da Casa e convocou reunião de líderes partidários para a quarta-feira (6). A ação ocorre após a oposição ocupar a mesa diretora da Câmara.
“Acompanho a situação em Brasília desde as primeiras horas do dia de hoje, inclusive o que vem acontecendo agora à tarde no plenário da Câmara”, escreveu nas redes sociais Motta.
“Determinei o encerramento da sessão do dia de hoje e amanhã chamarei reunião de líderes para tratar da pauta, que sempre será definida com base no diálogo e no respeito institucional. O Parlamento deve ser a ponte para o entendimento”, finalizou.
Desde a tarde desta terça-feira (5), oposicionistas aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro obstruem a pauta do Congresso, usando esparadrapo na boca e ocupando a mesa diretora da Câmara em protesto contra a prisão domiciliar do ex-presidente.
A ideia é pressionar os presidentes da Câmara e do Senado Hugo Motta (Republicanos-PB) e Davi Alcolumbre (União-AP), respectivamente, a pautar a anistia aos presos do 8 de janeiro, incluindo Bolsonaro, e o impeachment de Moraes.
Há pouco, Alcolumbre chamou o ato de “exercício arbitrário” e também convocou reunião de líderes partidários, mas sem data definida.
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Entenda
Ao determinar a detenção domiciliar de Bolsonaro, Moraes afirmou que o ex-presidente repetiu as violações das determinações judiciais impostas pelo STF.
A decisão aponta conduta “deliberada e consciente” do ex-presidente para obstruir investigações, coagir autoridades e desrespeitar a Justiça.
Entre as novas restrições, estão o veto total a visitas — exceto advogados constituídos e familiares próximos —, proibição de celulares, gravações e qualquer forma de comunicação com embaixadores ou demais investigados.
Moraes reiterou que qualquer nova violação resultará no decreto imediato da prisão preventiva, conforme prevê o Código de Processo Penal.
O processo em curso, PET 14129, investiga crimes como coação no andamento de processos, obstrução de investigações sobre organização criminosa e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.
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