Brasília Ministério Público pede ao TCU que proíba Saúde de abrir licitação para aquisição de imunoglobulina

Ministério Público pede ao TCU que proíba Saúde de abrir licitação para aquisição de imunoglobulina

Para o MPTCU, o Ministério da Saúde não poderia lançar pregão sem contemplar a condição de preços razoáveis

  • Brasília | Gabriela Coelho, do R7, em Brasília

MPTCU suspeita de superfaturamento em licitação

MPTCU suspeita de superfaturamento em licitação

Divulgação/TCU

O Ministério Público, com o Tribunal de Contas da União (MPTCU) pediu que a corte determine ao Ministério da Saúde que não lance edital para a aquisição de imunoglobulina humana injetável, ou que, caso o edital seja lançado, suspenda-o até que o TCU dicuta o tema. 

Isso porque há uma nota técnica que orienta a realização de licitação para a aquisição do produto com potencial prejuízo ao erário, com fornecedores nacionais que atualmente cobram R$ 1.945,40 por frasco-ampola.

Além disso, a nota vedou a participação, na licitação, de empresas estrangeiras. Em uma dessas empresas, o contrato é de US$ 188, que, na cotação desta sexta-feira (17), corresponde a cerca de R$ 920. 

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Para o MPTCU, não seria lícito ao Ministério da Saúde deflagrar novo pregão eletrônico cujo edital está previsto para o dia 20 de novembro sem que a condição de preços razoáveis esteja contemplada. 

"Convém salientar, mais uma vez, que podemos estar diante da real possibilidade de conluio entre os poucos licitantes nacionais, o que indicaria, a meu ver, que — em sendo admitida a participação de empresas estrangeiras que atendam às condições estabelecidas na mencionada deliberação do TCU — a exigência de registro junto à Anvisa seja requerida apenas quando da execução do contrato, e não como requisito de habilitação", disse o procurador Lucas Furtado no documento. 

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