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MPF recorre para barrar exploração de petróleo na bacia do Amazonas

Órgão aponta ausência de estudos e consulta na fase pré-licitatória

Brasília|Da Agência Brasil

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • MPF recorre ao TRF-1 contra leilão de exploração de petróleo na Bacia da Foz do Amazonas.
  • Petrobras recebeu licença do Ibama para pesquisa exploratória na Margem Equatorial.
  • MPF critica a falta de estudos de impacto climático e consulta a comunidades indígenas antes do leilão.
  • A perfuração na área está prevista para começar imediatamente e durará cerca de cinco meses.

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Petrobras recebeu liberação do Ibama para pesquisa por petróleo na Amazônia Tânia Rego/Agência Brasil - Arquivo

O MPF (Ministério Público Federal) informou nesta sexta-feira (24) que apresentou recurso ao TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região) contra a decisão que manteve o resultado do leilão de blocos exploratórios de petróleo na Bacia da Foz do Amazonas e a concessão de licença de pesquisa para eventual exploração.

Na última segunda-feira (20), a Petrobras obteve a licença do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) para iniciar a operação de pesquisa exploratória na Margem Equatorial.


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Segundo o MPF, os leilões que antecederam o processo de autorização para a licença de exploração necessitam do Estudo de Impacto Climático, da Avaliação Ambiental de Área Sedimentar, além da consulta prévia a comunidades indígenas.

“O MPF argumenta que a ausência dos estudos e da consulta na fase pré-licitatória é uma grave ofensa ao ordenamento jurídico e aos compromissos internacionais assumidos pelo Brasil”, afirmou o órgão.


De acordo com a Petrobras, a sonda exploratória se encontra na região do bloco FZA-M-059, e a perfuração está prevista para começar “imediatamente”. O poço fica em águas profundas do Amapá, a 175 quilômetros da costa e a 500 quilômetros da foz do rio Amazonas.

A perfuração dessa fase inicial tem duração estimada em cinco meses, segundo a companhia. Nesse período, a empresa busca obter mais informações geológicas e avaliar se há petróleo e gás na área em escala econômica.


“Não há produção de petróleo nessa fase”, frisou a Petrobras em comunicado.

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