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R7 Brasília

'Não há nada que possa me ligar aos golpistas', diz Ibaneis após operação da PF

Três endereços ligados ao governador afastado do DF foram alvo da PF; ele é investigado por omissão em atos antidemocráticos

Brasília|Hellen Leite, do R7, em Brasília

Ibaneis Rocha durante reunião com os presidentes de empresas e órgãos vinculados ao GDF
Ibaneis Rocha durante reunião com os presidentes de empresas e órgãos vinculados ao GDF

Alvo da Polícia Federal nesta sexta-feira (20), o governador afastado do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), usou as redes sociais para negar relação com os atos de vandalismo nas sedes dos Três Poderes, em 8 de janeiro. 

"Não há nada que possa me ligar aos golpistas que atacaram os Três Poderes. Eu sempre me comportei de modo a colaborar com as investigações e mantenho a mesma postura. Cheguei a fazer um depoimento espontâneo à Polícia Federal, mostrando que não há o que temer", escreveu o emedebista.

Ibaneis foi afastado por 90 dias do governo por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, referendada pelo plenário da Corte. Nesta sexta (20), a Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão em três endereços ligados ao governador: na casa dele, no Palácio do Buriti e no escritório de advocacia de Ibaneis.

Leia também: Após duas horas de buscas, PF deixa endereços ligados a Ibaneis


Reeleito nas eleições de 2022, o governador afastado disse acreditar ter havido sabotagem de policiais militares durante os atos de vandalismo que depredaram o Palácio do Planalto e os prédios do Congresso Nacional e do STF. Por meio dos advogados que o representam, Alberto Toron e Cléber Lopes, Ibaneis alega ter recebido informações incorretas sobre as ações de segurança na Esplanada dos Ministérios.

"O desenvolvimento das investigações tem, a cada dia, revelado e trazido fatos novos, que indicam uma espécie de sabotagem na ação de policiais militares. Indicam também que ele teve informações erradas e falseadas e que, portanto, não se pode dizer, de maneira nenhuma, que estivesse conluiado com o movimento que se deu no último domingo (8)", afirmaram os advogados na ocasião.

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