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No Palácio do Planalto, Lula recebe primeiro-ministro da Holanda

Mark Rutte iniciou agenda no Brasil junto com empresários na segunda-feira, em São Paulo, e vai até quarta-feira, no Ceará

Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília

Lula se encontra com primeiro-ministro holandês
Lula se encontra com primeiro-ministro holandês Lula se encontra com primeiro-ministro holandês

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebe, na tarde desta terça-feira (9), o primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte, no Palácio do Planalto, em Brasília. O chefe de governo está em missão comercial no país acompanhado de uma comitiva de empresários.

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Rutte iniciou a agenda na última segunda-feira (8), em São Paulo, passa por Brasília e depois vai ao Ceará. Na capital federal, o primeiro-ministro se encontra com Lula para tratar de temas como as relações comerciais, investimentos para transição energética e cooperação técnica bilateral.

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Está prevista uma declaração conjunta à imprensa às 18h. Na sequência, Lula e a primeira-dama, Janja da Silva, vão oferecer um jantar à delegação holandesa no Palácio do Itamaraty.

A última parte da visita vai ocorrer em Fortaleza, onde o premiê vai conhecer o Terminal Portuário do Pecém, que tem uma parceria de 75 milhões de euros com o Porto de Roterdã, um dos principais da Europa, e participar de eventos sobre cooperação em hidrogênio de baixo carbono.

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A Holanda é um dos principais parceiros comerciais do Brasil. A nação é a segunda colocada entre os maiores investidores imediatos no mercado brasileiro, com estoque de cerca de US$ 126 bilhões em 2021.

Em 2022, foi o quarto país do mundo — e o primeiro da Europa — que mais importou produtos brasileiros, com fluxo de US$ 11,9 bilhões. Também está em 21º no ranking de países que mais exportaram para o Brasil, com US$ 2,75 bilhões.

O principal produto brasileiro de exportação foi o petróleo, com 18% do total, seguido pela soja (9,5%) e pelo ferro (5,9%). Os combustíveis refinados responderam por 42% dos produtos holandeses importados pelo Brasil, seguidos por adubos e fertilizantes (11%) e produtos industrializados (4,7%).

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