Nova vacina contra a Covid-19 começa a ser aplicada nesta quarta no DF
Imunização será destinada a grupos prioritários; Secretaria de Saúde recebeu 32,8 mil doses
Brasília|Do R7, em Brasília
A Secretaria de Saúde iniciou nesta quarta-feira (15) a aplicação da nova vacina contra a Covid-19, a chamada SpikeVax, da fabricante Moderna. Os imunizantes serão destinados para crianças de seis a quatro anos. Além disso, a vacina será aplicada como dose de reforço para pessoas de grupos prioritários. Para receber o imunizante, é necessário levar documento de identidade com foto e a caderneta de vacinação. Pessoas dos grupos prioritários também precisam levar laudos médicos que apontem as comorbidades listadas ou comprovantes das atividades profissionais que garantem a imunização. Confira os locais de vacinação.
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Segundo a Secretaria de Saúde, independentemente do número de doses prévias contra a Covid-19, quem está no grupo prioritário deve tomar uma dose ao ano da SpikeVax. No caso de pessoas com mais de 60 anos, imunocomprometidos e gestantes/puérperas, a orientação é receber uma dose a cada seis meses. Caso essas pessoas tenham tomado a vacina Pfizer Bivalente em 2024, depois de três meses elas devem tomar a SpikeVax.
Gerente da Rede de Frio da Secretaria de Saúde, Tereza Luiza Pereira destaca que receber a nova vacinal é fundamental para atualizar a proteção contra o vírus. “A SpikeVax traz proteção para variantes que surgiram mais recentemente e suas sublinhagens, como é o caso da VOI JN.1 e a VOI XBB 1.5″, explica.
A dose da Moderna pode ser administrada juntamente com outras vacinas, exceto a da dengue. Na prática, é possível atualizar diversos esquemas vacinais simultaneamente, incluindo, por exemplo, a vacina contra a gripe (influenza), tétano e febre-amarela, seguindo o calendário vacinal.
Públicos-alvo da vacina contra a Covid-19
- Crianças de 6 meses a 4 anos, conforme o calendário de vacinação;
- Pessoas com 60 anos ou mais;
- Pessoas que vivem em instituições de longa permanência;
- Pessoas imunocomprometidas;
- Gestantes e puérperas;
- Trabalhadores da saúde;
- Pessoas com deficiência permanente;
- Pessoas com comorbidades;
- Pessoas privadas de liberdade;
- Adolescentes cumprindo medidas socioeducativas;
- Funcionários do sistema de privação de liberdade;
- Ribeirinhos;
- Quilombolas; e
- Indígenas.
Quem são pessoas imunossuprimidas
- Pessoas transplantadas de órgão sólido ou medula óssea;
- Pessoas vivendo com o vírus da imunodeficiência humana (HIV);
- Pessoas com doenças inflamatórias imunomediadas em atividade e em uso de corticoide em doses iguais ou maiores que 20mg/dia de prednisona, ou equivalente, por 14 dias ou mais;
- Crianças de até 10 kg que receberam 2 mg ou mais de prednisona por dia, por mais de 14 dias;
- Pessoas em uso de imunossupressores e/ou imunobiológicos que levem à imunossupressão;
- Pessoas com erros inatos de imunidade (imunodeficiências primárias);
- Pessoas com doença renal crônica em hemodiálise;
- Pacientes oncológicos que realizam ou realizaram tratamento;
- Quimioterápico ou radioterápico e estão em acompanhamento; e
- Pessoas com neoplasias hematológicas.
Comorbidades incluídas como prioritárias
- Diabetes;
- Pneumopatias crônicas graves;
- Hipertensão arterial;
- Insuficiência cardíaca;
- Cor pulmonale e hipertensão pulmonar;
- Cardiopatia hipertensiva;
- Síndromes coronarianas;
- Valvopatias;
- Miocardiopatias e pericardiopatias;
- Doenças da aorta, dos grandes vasos e fístulas arteriovenosas;
- Arritmias cardíacas;
- Cardiopatias congênitas em adultos;
- Próteses valvares e dispositivos cardíacos implantados;
- Doenças neurológicas crônicas e distrofias musculares;
- Doença renal crônica;
- Hemoglobinopatias e disfunções esplênicas graves;
- Obesidade mórbida (IMC maior ou igual a 40);
- síndrome de Down e outras trissomias; e
- Doença hepática crônica.