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Nova vacina contra a Covid-19 começa a ser aplicada nesta quarta no DF

Imunização será destinada a grupos prioritários; Secretaria de Saúde recebeu 32,8 mil doses

Brasília|Do R7, em Brasília

Manifesto foi enviado no último dia 31 Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília - 3.5.2024

A Secretaria de Saúde iniciou nesta quarta-feira (15) a aplicação da nova vacina contra a Covid-19, a chamada SpikeVax, da fabricante Moderna. Os imunizantes serão destinados para crianças de seis a quatro anos. Além disso, a vacina será aplicada como dose de reforço para pessoas de grupos prioritários. Para receber o imunizante, é necessário levar documento de identidade com foto e a caderneta de vacinação. Pessoas dos grupos prioritários também precisam levar laudos médicos que apontem as comorbidades listadas ou comprovantes das atividades profissionais que garantem a imunização. Confira os locais de vacinação.

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Segundo a Secretaria de Saúde, independentemente do número de doses prévias contra a Covid-19, quem está no grupo prioritário deve tomar uma dose ao ano da SpikeVax. No caso de pessoas com mais de 60 anos, imunocomprometidos e gestantes/puérperas, a orientação é receber uma dose a cada seis meses. Caso essas pessoas tenham tomado a vacina Pfizer Bivalente em 2024, depois de três meses elas devem tomar a SpikeVax.

Gerente da Rede de Frio da Secretaria de Saúde, Tereza Luiza Pereira destaca que receber a nova vacinal é fundamental para atualizar a proteção contra o vírus. “A SpikeVax traz proteção para variantes que surgiram mais recentemente e suas sublinhagens, como é o caso da VOI JN.1 e a VOI XBB 1.5″, explica.

A dose da Moderna pode ser administrada juntamente com outras vacinas, exceto a da dengue. Na prática, é possível atualizar diversos esquemas vacinais simultaneamente, incluindo, por exemplo, a vacina contra a gripe (influenza), tétano e febre-amarela, seguindo o calendário vacinal.

Públicos-alvo da vacina contra a Covid-19

  • Crianças de 6 meses a 4 anos, conforme o calendário de vacinação;
  • Pessoas com 60 anos ou mais;
  • Pessoas que vivem em instituições de longa permanência;
  • Pessoas imunocomprometidas;
  • Gestantes e puérperas;
  • Trabalhadores da saúde;
  • Pessoas com deficiência permanente;
  • Pessoas com comorbidades;
  • Pessoas privadas de liberdade;
  • Adolescentes cumprindo medidas socioeducativas;
  • Funcionários do sistema de privação de liberdade;
  • Ribeirinhos;
  • Quilombolas; e
  • Indígenas.

Quem são pessoas imunossuprimidas

  • Pessoas transplantadas de órgão sólido ou medula óssea;
  • Pessoas vivendo com o vírus da imunodeficiência humana (HIV);
  • Pessoas com doenças inflamatórias imunomediadas em atividade e em uso de corticoide em doses iguais ou maiores que 20mg/dia de prednisona, ou equivalente, por 14 dias ou mais;
  • Crianças de até 10 kg que receberam 2 mg ou mais de prednisona por dia, por mais de 14 dias;
  • Pessoas em uso de imunossupressores e/ou imunobiológicos que levem à imunossupressão;
  • Pessoas com erros inatos de imunidade (imunodeficiências primárias);
  • Pessoas com doença renal crônica em hemodiálise;
  • Pacientes oncológicos que realizam ou realizaram tratamento;
  • Quimioterápico ou radioterápico e estão em acompanhamento; e
  • Pessoas com neoplasias hematológicas.

Comorbidades incluídas como prioritárias

  • Diabetes;
  • Pneumopatias crônicas graves;
  • Hipertensão arterial;
  • Insuficiência cardíaca;
  • Cor pulmonale e hipertensão pulmonar;
  • Cardiopatia hipertensiva;
  • Síndromes coronarianas;
  • Valvopatias;
  • Miocardiopatias e pericardiopatias;
  • Doenças da aorta, dos grandes vasos e fístulas arteriovenosas;
  • Arritmias cardíacas;
  • Cardiopatias congênitas em adultos;
  • Próteses valvares e dispositivos cardíacos implantados;
  • Doenças neurológicas crônicas e distrofias musculares;
  • Doença renal crônica;
  • Hemoglobinopatias e disfunções esplênicas graves;
  • Obesidade mórbida (IMC maior ou igual a 40);
  • síndrome de Down e outras trissomias; e
  • Doença hepática crônica.

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