Novo presidente do TCU toma posse nesta quarta, sem presença de Lula
Vital do Rêgo, atual vice-presidente da corte, vai substituir o ministro Bruno Dantas no comando do tribunal
Brasília|Giovana Cardoso, do R7, em Brasília
O ministro do TCU (Tribunal de Contas da União) Vital do Rêgo toma posse como presidente da corte nesta quarta-feira (11), em substituição ao ministro Bruno Dantas. O ministro Jorge Oliveira assumirá a vice-presidência. O mandato dos dois começa a partir de 1º de janeiro de 2025 e terá duração de um ano, com a possibilidade de renovação por igual período
Natural de Campina Grande (PB), Vital do Rêgo foi eleito à Presidência do TCU em 4 de dezembro, por unanimidade.
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A cerimônia de posse, que ocorre em Brasília, vai acontecer sem a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que precisou passar por uma cirurgia de emergência na madrugada dessa terça-feira.
Ao JR Entrevista, exibido nessa terça-feira (10), o ministro afirmou que na gestão dele vai buscar aprofundar as relações com os Poderes, visando maior integração, além de focar em pautas que melhorem a economia do país, o ambiente social e o acesso da população ao tribunal.
“O cidadão será o foco. A relação interpoderes será um dos meios para alcançar esse foco. É a parte central do nosso trabalho, é o começo e o fim de todo nosso ofício. Aqui, vamos pensar tecnicamente, mas vamos pensar praticamente”, disse.
A íntegra da entrevista foi exibida na RECORD News nessa terça-feira, mas pode ser assistida no R7, nas redes sociais da RECORD e no PlayPlus.
Quem é Vital do Rêgo
Formado em medicina e direito, Vital do Rêgo iniciou a vida pública aos 25 anos, tendo atuado como vereador, deputado estadual, deputado federal e senador.
Em dezembro de 2014, foi indicado pelo Senado ao TCU para ocupar a vaga deixada pela aposentadoria compulsória do ministro José Jorge.
O novo presidente da corte, que também atua como professor universitário, é casado e pai de dois filhos.
O TCU é responsável por analisar e julgar as contas dos administradores de recursos públicos federais. É tribunal e julga, mas não faz parte do Judiciário. Além disso, está ligado ao Legislativo, mas sem subordinação.