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R7 Brasília

Obras destruídas no 8 de Janeiro voltam ao Palácio do Planalto

As Mulatas, de Di Cavalcanti, e a escultura de parede em madeira, de Frans Krajcberg, foram levadas pela PF

Brasília|Caroline Aguiar, da RECORD, e Plínio Aguiar, do R7, em Brasília

Quadro 'As Mulatas' foi depredado em invasão
Quadro 'As Mulatas' foi depredado em invasão Reprodução

Diversas obras que foram destruídas durante os atos antidemocráticos de 8 de Janeiro de 2023 voltaram nesta segunda-feira (6) ao Palácio do Planalto, em Brasília. Os itens, degradados há dois anos, passaram pelo processo de recuperação e restauração. Na época, o prejuízo foi de R$ 4,3 milhões.

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As obras que chegaram ao Planalto são As Mulatas, de Di Cavalcanti, e a escultura de parede em madeira, de Frans Krajcberg. Segundo a presidência, ambas foram restauradas no laboratório que havia sido construído no Palácio da Alvorada, em Brasília. Nesta terça-feira (7), está prevista a chegada do relógio Balthazar Martinot, restaurado na Suíça.

Os itens foram entregues pela Polícia Federal. O movimento ocorre dias antes do evento que marca os dois anos dos atos antidemocráticos, previsto para quarta-feira (8). Na ocasião, a Presidência da República prepara uma série de atividades com a presença de Luiz Inácio Lula da Silva. Ao todo, serão restituídas 21 peças.

Na época dos atos, o Planalto havia informado que o prejuízo causado pelos vândalos foi de, no mínimo, R$ 4,3 milhões. O valor total dos danos, porém, pode ter sido maior, uma vez que, na ocasião, o governo ainda não tinha contabilizado todos os itens danificados.


Condenações

Até o momento, o STF (Supremo Tribunal Federal) condenou 310 pessoas que participaram dos atos antidemocráticos: 229 executores e 81 na condição de incitadores. As penas dos executores variam entre 15 anos e 17 anos de prisão. Os suspeitos foram punidos pelos crimes de associação criminosa armada, dano qualificado, deterioração do patrimônio tombado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e tentativa de golpe de Estado.

Outras 500 pessoas admitiram os crimes cometidos e fecharam acordos com a PGR (Procuradoria-Geral da República). Dessa forma, os suspeitos puderam cumprir medidas alternativas à prisão, como pagamento de multa e participação de curso sobre democracia para se livrar do julgamento. Ao todo, 81 pessoas recusaram o acordo.

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