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Oito em cada dez menções à PEC das Prerrogativas nas redes sociais são negativas, aponta Quaest

Proposta devolve ao Congresso a responsabilidade de abrir ou não inquéritos mirando parlamentares

Brasília|Do R7, com informações do Estadão Conteúdo

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Pesquisa da Quaest revela que 83% das menções à PEC da Blindagem nas redes sociais são negativas.
  • A proposta devolve ao Congresso a responsabilidade de abrir inquéritos contra parlamentares e já enfrenta críticas no Senado.
  • Desde a votação na Câmara, foram feitas 2,3 milhões de publicações sobre a PEC, com forte oposição marcada por frases como "PEC da Bandidagem".
  • O senador Alessandro Vieira, contrário à proposta, será responsável por relatá-la na CCJ do Senado, onde poderá ser barrada.

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PEC foi aprovada pelos deputados na última semana Kayo Magalhães / Câmara dos Deputados - 16/9/2025

Pesquisa do instituto Quaest divulgada neste sábado, 20, aponta que 83% das menções de internautas sobre a PEC das Prerrogativas nas redes sociais são negativas.

Outros 17% são favoráveis à proposta, aprovada na Câmara na última terça-feira (16). O total de publicações sobre o tema desde a votação na Casa foi de 2,3 milhões.


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Segundo a Quaest, por hora, 24 mil menções sobre a PEC da Blindagem são feitas nas redes sociais, alcançando 44 milhões de internautas.

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e a própria Casa são relacionados em 46% das menções. Em 28% das publicações, o foco está em manifestações contrárias à PEC, com 12% citando a participação de artistas em atos nas ruas.


A PEC ficou conhecida como PEC da Blindagem, por devolver ao Congresso a responsabilidade de abrir ou não inquéritos mirando parlamentares. Diferentemente da Câmara, o texto já é alvo de diversas críticas no Senado e pode ser rejeitado na CCJ.

O projeto de anistia aos condenados pelo 8 de Janeiro e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) são mencionados em 15%.


Segundo a Quaest, parlamentares aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) impulsionaram postagens críticas que nomearam a proposta como “PEC da Bandidagem”. Influenciadores de esquerda, por sua vez, reviveram a frase “Congresso inimigo do povo”.

Já os defensores da proposta endossaram críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF) e relembraram decisões contrárias à Operação Lava Jato. Internautas alinhados à direita publicaram, em massa, que a PEC é única alternativa para barrar supostos excessos da Corte.


Senado

O senador Alessandro Vieira (MDB-SE) vai relatar a proposta na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado. A informação foi divulgada nessa sexta-feira (19) pelo presidente do colegiado, senador Otto Alencar (PSD-BA).

Ambos são contra a proposta, que amplia as prerrogativas de deputados e senadores. O texto foi aprovado por ampla maioria na Câmara na quarta-feira (17), mas já é alvo de críticas no Senado e nas redes sociais.

A PEC ficou conhecida como PEC da Blindagem, por devolver ao Congresso a responsabilidade de abrir ou não inquéritos mirando parlamentares. Diferentemente da Câmara, o texto já é alvo de diversas críticas no Senado e pode ser rejeitado na CCJ.

Nesta semana, antes mesmo da aprovação na Câmara, Vieira afirmou que o Senado iria barrar a PEC. O MDB, inclusive, fechou questão contra a proposta.

“A PEC da Blindagem prova que, no Brasil, o absurdo virou cotidiano. Sou 1000% contra essa ideia vergonhosa de criar ainda mais barreiras para evitar que políticos sejam investigados e processados”, escreveu nas redes sociais.

Um dia após a aprovação, Alencar disse que não dará tratamento preferencial ao texto e ressaltou que a PEC será “enterrada” no Senado.

Perguntas e respostas

Qual é o resultado da pesquisa do instituto Quaest sobre a PEC da Blindagem?

A pesquisa divulgada pelo instituto Quaest aponta que 83% das menções de internautas sobre a PEC da Blindagem nas redes sociais são negativas, enquanto 17% são favoráveis à proposta.

Quantas menções foram feitas sobre a PEC nas redes sociais?

Desde a votação na Câmara, foram registradas 2,3 milhões de publicações sobre a PEC da Blindagem, com uma média de 24 mil menções por hora, alcançando 44 milhões de internautas.

Quem são os principais mencionados nas publicações sobre a PEC?

O presidente da Câmara, Hugo Motta, e a própria Casa são mencionados em 46% das publicações. Além disso, 28% das menções são contrárias à PEC, e 12% citam a participação de artistas em manifestações nas ruas.

Por que a PEC é chamada de PEC da Blindagem?

A PEC é conhecida como PEC da Blindagem porque devolve ao Congresso a responsabilidade de abrir ou não inquéritos que envolvem parlamentares.

Qual é a situação da PEC no Senado?

Diferentemente da Câmara, a PEC já enfrenta críticas no Senado e pode ser rejeitada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O senador Alessandro Vieira foi designado para relatar a proposta na CCJ.

Quais são as opiniões expressas nas redes sociais sobre a PEC?

Parlamentares aliados do presidente Lula impulsionaram postagens críticas, chamando a proposta de “PEC da Bandidagem”. Influenciadores de esquerda relembraram a frase “Congresso inimigo do povo”. Defensores da proposta criticaram o Supremo Tribunal Federal (STF) e afirmaram que a PEC é a única alternativa para barrar excessos da Corte.

Qual foi a posição do senador Alessandro Vieira sobre a PEC?

O senador Alessandro Vieira se manifestou contra a proposta, afirmando que o Senado barraria a PEC e que o MDB fechou questão contra ela. Ele descreveu a PEC como uma ideia vergonhosa que cria barreiras para evitar investigações de políticos.

Como o presidente da CCJ se posicionou em relação à PEC?

O presidente da CCJ, senador Otto Alencar, afirmou que não dará tratamento preferencial à PEC e que o texto será “enterrado” no Senado.

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