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R7 Brasília

Pacheco defende combate à fome 'sob pena de reconhecermos a incompetência da política brasileira'

Senado debate o tema com ministros, parlamentares e representantes da sociedade civil para propor novas leis

Brasília|Bruna Lima, do R7, em Brasília

Pacheco defendeu debate sobre combate à fome
Pacheco defendeu debate sobre combate à fome

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), defendeu nesta sexta-feira (20) a necessidade de as autoridades brasileiras se debruçarem sobre o combate à fome "sob pena de reconhecermos a incompetência da política brasileira". A declaração foi dada durante sessão temática sobre o tema no plenário da Casa para debater medidas que possam contribuir para a segurança alimentar no país. 

"Estamos aqui para que, ao contrário, possamos mostrar a competência da política brasileira e resolver um problema crônico e grave do Brasil", avaliou Pacheco. O debate contou com a presença dos ministros Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome) e Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar).

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Os ministros Carlos Fávaro (Agricultura e Pecuária) e André de Paula (Pesca e Aquicultura) foram convidados e enviaram representantes para participar da discussão. Prefeitos e representantes da sociedade civil e de associações ligadas ao combate à fome também fazem parte da lista de debatedores.

O objetivo da sessão é servir como suporte para a apresentação de proposições para o combate à fome e à insegurança alimentar, além do desperdício de alimentos, o valor nutricional da cesta básica e o tratamento tributário da cesta no Brasil. 


"A sessão de debate pretende dar um passo importante em direção à solução desse gravíssimo problema humanitário para encontrar resolução definitiva", afirmou Pacheco, que justificou o requerimento "ciente que o Poder Legislativo tem muito a contribuir para a luta contra a fome no país". Na abertura dos trabalhos, o presidente do Senado parafraseou o ex-presidente da África do Sul Nelson Mandela, ao citar que "superar a pobreza não é um gesto de caridade, mas um ato de justiça".

Pacheco contextualizou uma piora na situação do país, agravada pela pandemia da Covid-19, mas também em razão de mudanças climáticas, escalada dos preços de alimentos e descaso com as políticas de segurança alimentar, além das desigualdades regionais, de renda, raça e gênero. "A fome é uma questão de origem multifatorial com graves repercussões na vida das famílias brasileiras. A sobrevivência da nossa população está em jogo", completou. 

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