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Perfil da PRF de Sergipe pede doações para Bolsonaro; corporação diz ser alvo de hacker

Nos últimos dias, apoiadores do ex-presidente têm feito campanha para arrecadar dinheiro a fim de quitar multas judiciais

Brasília|Bruna Lima, do R7, em Brasília

Página da PRF pede doação a Bolsonaro
Página da PRF pede doação a Bolsonaro

O perfil da Polícia Rodoviária Federal de Sergipe postou nesta quinta-feira (29) uma mensagem nas redes sociais pedindo doações para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A postagem contendo um código para transferência via PIX foi publicada por volta das 4h da manhã. Em comunicado, a corporação informou se tratar de fraude por um ataque hacker. 

Na foto com o pedido de doação, a legenda atribuída à PRF de Sergipe diz acreditar que Bolsonaro "tem sua cidadania brasileira e merece todo nosso apoio como pátria". Também garante que "todo dinheiro será restituído para ele [Bolsonaro]". 

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A publicação ainda estava ativa nas redes sociais até 9h desta quinta-feira (29), porém, em outro canal de divulgação, a PRF esclareceu que o pedido de doação não era legítimo. Segundo o comunicado, o QR code que consta no post "direciona as vítimas para a página de transferência de valores, onde ocorre o golpe". 

A polícia afirma não pedir doações de qualquer espécie para pessoas públicas ou partidos políticos. "A PRF informa que apura o ocorrido para tomar as providências necessárias, a fim de cessar esta e futuras investidas criminosas". A corporação também informou que vai reforçar as defesas contra ataque hacker. 


'Vaquinha'

Recebendo um salário de R$ 39 mil como presidente de honra do PL, além de aposentadorias do Exército e da Câmara dos Deputados, Jair Bolsonaro conta com uma renda de mais de R$ 75 mil reais mensais. Ainda assim, desde a última sexta-feira (23), deputados e influenciadores têm divulgado em suas redes sociais uma campanha de "vaquinha" para ajudar o ex-presidente a pagar suas multas judiciais.

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Entre os doadores estão Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) investigado por um suposto esquema de rachadinha; e os deputados federais André Fernandes (PL-CE) e Gustavo Gayer (PL-GO). Segundo o ex-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência, Fabio Wajngarten, a campanha de doações não partiu da equipe do ex-presidente. No entanto, o próprio Wajngarten divulgou em uma rede social a chave Pix para o envio de dinheiro.

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