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R7 Brasília

PF faz operação contra suspeitos de integrar grupo criminoso e manter funcionários em cárcere

Segunda fase da operação dá continuidade as investigações sobre possível lavagem de dinheiro praticada pela organização

Brasília|Giovana Cardoso, do R7, em Brasília


Mandados foram cumpridos em Umuarama (PR) Divulgação/ Polícia Federal

A PF (Polícia Federal) realizou nesta quarta-feira (28) uma operação para cumprir dois mandados de busca e apreensão contra suspeitos de integrar uma organização criminosa e manter funcionários de uma propriedade rural em cárcere privado. A investigação também apura possível lavagem de dinheiro feita pelo grupo, que simulava negócios com imóveis, veículos, transportes e na área de óleos e lubrificantes.

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Os mandados, cumpridos em Umuarama (PR), são referentes a prática dos crimes de organização criminosa e cárcere privado. Segundo a PF, um grupo invadiu uma propriedade rural, que pertence ao líder da organização criminosa, manteve os empregados sob cárcere privado e roubou itens de um “compartimento oculto”. A polícia acredita que se tratava de dinheiro em espécie.

As investigações apontam, ainda, que a invasão foi feita de forma simulada para encobrir o envolvimento por parte do chefe da organização criminosa, que continua preso. A PF informou na primeira fase da operação foram apreendidos três milhões de dólares na residência do investigado.

A operação, apelidada de “Follow the Money”, “concentrou em complexas análises financeiras e patrimoniais dos investigados que abrangeram quase 500 contas bancárias onde foram movimentados mais de R$ 2 bilhões entre créditos e débitos nos últimos anos”, informou a PF.


Operação ‘Follow the Money’

Em março, a Polícia Federal, com apoio da Receita Federal, realizou a primeira fase da operação para cumprir 33 mandados de busca e dois de prisão temporária contra suspeitos de usar pessoas e empresas laranjas para lavagem de dinheiro. Um dos alvos, um empresário ligado ao ramo de transportes, construção e de aluguel de máquinas pesadas, já havia sido preso por tráfico internacional de entorpecentes.

Na época, agentes identificaram ao menos mais duas remessas de cocaína vinculadas ao grupo criminoso, sendo uma delas uma apreensão de 700kg de drogas ocultos em uma lixeira de metal que seria transportada para o nordeste do Brasil.


A investigação apontou que foram gastos mais de R$ 8 milhões na aquisição de máquinas pesadas para locação e prestação de serviços, mas, segundo a Receita, nenhum serviço foi prestado. “O sofisticado esquema de lavagem envolvia compensações de boletos (cobrança bancária) que eram pagos por empresas também ligadas à organização e suspeitas de serem exclusivamente utilizadas para movimentação de recursos ilícitos”, informou o órgão.


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