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R7 Brasília

PF investiga se empresários presos atuavam como ‘laranjas’ do narcotráfico no Amazonas

Foram cumpridos 13 mandados de busca e apreensão, 15 mandados de sequestro de bens e valores de pessoas físicas e jurídicas

Brasília|Gabriela Coelho, do R7, em BrasíliaOpens in new window

PF investiga narcotráfico em Manaus Divulgação/Polícia Federal

A Polícia Federal investiga se empresários que foram alvos da Polícia Federal nesta semana ajudavam o narcotraficante Sérgio de Carvalho a lavar dinheiro por meio de empresa de taxi aéreo. A informação foi confirmada ao R7. Na última terça-feira, a corporação deflagrou a Operação Catrapo II, para aprofundar a descapitalização patrimonial e fazer novas prisões de membros de organização criminosa responsável pela aquisição e tráfico para a Europa de grandes quantidades de cocaína oriunda da Bolívia e do Peru, tendo o estado de Mato Grosso como entreposto de abastecimento. A operação ocorreu nos estados de Mato Grosso, Amazonas, Ceará, Minas Gerais, Santa Catarina e São Paulo.

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Foram cumpridos 13 mandados de busca e apreensão, 15 mandados de sequestro de bens e valores de pessoas físicas e jurídicas, além de dois mandados de prisão temporária e um mandado de prisão preventiva, este a ser cumprido na Bélgica. Todas as medidas foram expedidas pelo Juízo da 5ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária de Mato Grosso.

Na ocasião, foram identificados bens patrimoniais da ordem de R$ 100 milhões (aeronaves, imóveis e veículos de luxo), utilizados para ocultação patrimonial. No decorrer da primeira fase da Operação Catrapo, em julho de 2022, foram indiciados 16 indivíduos por tráfico internacional de drogas e associação ao tráfico. Além disso, houve o sequestro e a apreensão de aproximadamente R$ 50 milhões e a interceptação de 2,1 toneladas de cocaína.

Durante as investigações, a organização mostrou-se altamente estruturada, com capacidade para gerir grandes somas de dinheiro e absorver perdas significativas em decorrência das apreensões de drogas, aeronaves e outros bens, ocorridas desde o início das apurações policiais. Segundo a PF, a cooperação internacional se mostrou como instrumento fundamental para a eficiência da investigação, possibilitando a realização de diligências no exterior, além do cumprimento de medidas cautelares.

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