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PF libera quase 600 manifestantes detidos em acampamento no DF

A liberação de mulheres, crianças e idosos aconteceu por questões humanitárias, segundo a Polícia Federal

Brasília|Hellen Leite, do R7, em Brasília

Extremistas detidos em frente ao Quartel-General do Exército alocados em ginásio da PF
Extremistas detidos em frente ao Quartel-General do Exército alocados em ginásio da PF Extremistas detidos em frente ao Quartel-General do Exército alocados em ginásio da PF

A Polícia Federal liberou 599 pessoas que haviam sido detidas no acampamento de extremistas em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília, na segunda-feira (9). Entre os liberados estão idosos, pessoas com problemas de saúde, em situação de rua e mães acompanhadas de crianças.

A liberação dos detidos ocorreu por questões humanitárias, segundo a PF. Os manifestantes foram embarcados em um ônibus e encaminhados à Rodoviária Interestadual de Brasília. Todos foram identificados e terão a participação nos atos de vandalismo investigada.

Mais cedo, o interventor federal do Distrito Federal, Ricardo Cappelli, disse que os adultos que levaram crianças para acampamentos serão investigados. "É crime levar crianças a um ambiente com uma série de elementos criminosos e com pessoas depredando patrimônio público", comentou.

Cappelli também rebateu as reclamações de detidos na Academia Nacional de Polícia que se queixam do tratamento dado aos presos. "Vamos garantir o respeito a todas as garantias constitucionais. Elas [as pessoas detidas] estão recebendo alimentação, há um hospital de campanha e bombeiros instalados lá dentro. Tem sete ambulâncias disponíveis. Ou seja, estão com alimentação, apoio de saúde e segurança", disse.

Ao todo, 1.500 pessoas foram detidas por participação nos atos de vandalismo que aconteceram no último domingo (8). O Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o prédio do Supremo Tribunal Federal (STF) ficaram destruídos após a ação dos extremistas. Diante do cenário, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva decretou intervenção na segurança do Governo do Distrito Federal até 31 de janeiro.

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