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R7 Brasília

PF negocia três delações premiadas no caso que investiga espionagem ilegal pela Abin

Inquérito que apura uso da agência para espionagem ilegal de adversários de Bolsonaro deve ser finalizado até agosto

Brasília|Natália Martins, da RECORD

Ramagem prestará depoimento na tarde desta terça Mário Agra/Câmara dos Deputados - 5.6.2024

A Polícia Federal negocia três delações premiadas com colaboradores ouvidos pela corporação durante a investigação sobre a suposta existência de uma Abin (Agência Brasileira de Inteligência) paralela. O inquérito começou após dois servidores da agência denunciarem o uso de um sistema de monitoramento por satélite chamado First Mile para grampear inimigos políticos do ex-presidente Jair Bolsonaro.

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Segundo relatório preliminar da investigação da PF, “uma organização criminosa se instalou na Abin com o intuito de monitorar ilegalmente autoridades públicas e outras pessoas, sem autorização judicial”.

Em outubro do ano passado, a Polícia Federal cumpriu 21 mandados de busca e apreensão em endereços de suspeitos. Um dos alvos foi o ex-diretor-geral da Abin e atual deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ). Dois servidores que denunciaram o uso do First Mile foram demitidos e um terceiro servidor, número três da agência já no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi afastado da função.

Em outra fase da operação, a PF cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços do vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PL). Além disso, em meio ao inquérito a corporação afastou das funções sete policiais federais que atuaram com Ramagem na Abin no período em que ele esteve à frente da agência.

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