Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

PGR defende pedido da PF para quebrar sigilos bancário e fiscal de Janones e assessores

Deputado foi acusado por ex-funcionários de 'rachadinha'; em áudio, ele pede para assessores pagarem despesas pessoais dele

Brasília|Gabriela Coelho, do R7, em Brasília

Janones foi acusado por ex-funcionários do gabinete
Janones foi acusado por ex-funcionários do gabinete Janones foi acusado por ex-funcionários do gabinete (Paulo Sergio/Câmara dos Deputados)

A PGR (Procuradoria-Geral da República) se manifestou nesta quarta-feira (14) a favor de um pedido da Polícia Federal sobre a quebra de sigilos bancário e fiscal do deputado André Janones (Avante-MG) e de assessores. O parlamentar foi acusado por ex-funcionários do próprio gabinete de "rachadinha" e gravado pedindo para que integrantes da equipe pagassem despesas pessoais dele. Em janeiro, o relator, ministro Luiz Fux, havia pedido que a PGR se posicionasse.

Para a PGR, no caso, "como os elementos de informação já reunidos apontam concretamente para a participação dos investigados no esquema de desvio de recursos públicos e recepção de vantagem indevida, não há dúvida quanto à necessidade do afastamento dos respectivos sigilos bancário e fiscal". A PGR também pediu a prorrogação do prazo das investigações.

Para a PF, as investigações concluídas até o momento sugerem a existência de um esquema de desvio de recursos públicos no gabinete. Em nota, Janones diz que "causa estranheza" a Polícia Federal pedir a quebra do seu sigilo fiscal e bancário, pois os colocou "à disposição desde o início das investigações". Sobre o posicionamento atual da PGR, o R7 aguarda um posicionamento do parlamentar.

Para a corporação, a investigação deve esclarecer se foram cometidos outros delitos, a exemplo do peculato. "O efetivo desvio de recursos públicos (parte da remuneração dos assessores) em benefício do deputado, para o seu próprio proveito ou de terceiros, é um crime grave e a sua potencial ocorrência neste caso não pode ser desconsiderada", diz a PF.

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.