Logo R7.com
Logo do PlayPlus
R7 Brasília

PGR pede a Moraes que determine envio de dados de seguidores de Bolsonaro

A solicitação foi feita no inquérito que apura os autores intelectuais e os incitadores dos atos do 8 de Janeiro

Brasília|Gabriela Coelho, do R7, em Brasília

Inquérito apura autores e incitadores do 8 de Janeiro
Inquérito apura autores e incitadores do 8 de Janeiro

O Ministério Público Federal pediu ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que as empresas de redes sociais em que o ex-presidente Jair Bolsonaro tem perfis, como Instagram, TikTok, Facebook, YouTube, Twitter e LinkedIn, forneçam a lista completa e os dados de identificação de todos os seguidores dele. O pedido foi feito no inquérito que apura os autores intelectuais e os incitadores dos atos do 8 de Janeiro. A defesa de Bolsonaro classificou o pedido com uma "inaceitável e absurda tentativa de monitoramento político". 

O subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos afirmou no documento que há “extrema dificuldade” em identificar um especialista em monitoramento de grupos de apoiadores de Bolsonaro que execute “um trabalho isento, sem qualquer viés ideológico ou partidário”.

Compartilhe esta notícia no WhatsApp

Compartilhe esta notícia no Telegram


Em janeiro, Moraes autorizou a inclusão do ex-presidente da República na investigação que apura a invasão com depredação de patrimônio público do Palácio do Planalto e dos prédios do Congresso Nacional e do STF. A decisão do ministro atendeu a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Em nota, a defesa do ex-presidente afirmou que o pedido causa estranheza e "grande preocupação com o exercício da liberdade de pensamento e opinião".


"Tal informação não guarda qualquer conexão lógica com o fato em apuração — sobre o qual o presidente já prestou declarações, esclarecendo todas as circunstâncias —, tratando-se de inaceitável e absurda tentativa de monitoramento político."

No requerimento, a PGR afirmou que a inclusão de Bolsonaro serviria para apurar se ele teria incitado a prática de crimes contra o Estado democrático de Direito por meio de um vídeo postado em redes sociais no dia 10 de janeiro — apagado em seguida. A publicação reiterava a tese infundada de que houve fraude na eleição do ano passado para presidente da República.

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.