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PGR pede arquivamento de inquérito sobre Ciro Nogueira

Ministro é acusado de ter recebido propina para levar o PP a apoiar a reeleição da ex-presidente Dilma em 2014

Brasília|Renato Souza, do R7, em Brasília

Ministro Ciro Nogueira, que ocupa a chefia da Casa Civil no governo do presidente Bolsonaro
Ministro Ciro Nogueira, que ocupa a chefia da Casa Civil no governo do presidente Bolsonaro Ministro Ciro Nogueira, que ocupa a chefia da Casa Civil no governo do presidente Bolsonaro

A Procuradoria-Geral da República pediu o arquivamento de um inquérito que corre no Supremo Tribunal Federal sobre o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira. Ele é investigado por supostamente ter recebido propina para que o PP apoiasse a chapa Dilma-Temer nas eleições de 2014.

No documento enviado ao Supremo, a vice-procuradora-geral Lindôra Araújo afirma que não foram encontrados indícios suficientes da prática de crime para justificar a aceitação da denúncia. O posicionamento de Lindôra vai contra relatório produzido pela Polícia Federal após as investigações.

A corporação afirma que Ciro cometeu o crime de corrupção e que existem fortes indícios de práticas criminosas. Os valores ilícitos teriam sido repassados por parte do grupo J&F. Em 61 páginas do inquérito, a PF afirma que o ministro recebeu propina para levar o PP a apoiar a eleição da ex-presidente.

De acordo com a PGR, mesmo com as conclusões da PF apontando crime, não existem indícios suficientes das eventuais ilegalidades. 

Em nota, o advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, que defende o ministro, comemorou a manifestação da procuradoria. "A digna PGR foi enfática ao afirmar que 'forçoso' reconhecer que a apuração não reuniu suporte probatório mínimo (justa causa em sentido estrito) que ampare o oferecimento da denúncia em desfavor do parlamentar. Entende a defesa técnica que o pedido de arquivamento pelos motivos sustentados na manifestação, em homenagem ao princípio acusatório, tem força definitiva. No entanto, em respeito que sempre prestamos ao Poder Judiciário, a defesa aguarda com tranquilidade e deferência a manifestação da Exma. Ministra Relatora Rosa Weber", afirma.

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