Logo R7.com
Logo do PlayPlus
R7 Brasília

PGR se manifesta contra pedido de soltura de Braga Netto

Ex-ministro da Casa Civil e da Defesa foi indiciado em novembro por suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022

Brasília|Gabriela Coelho e Giovana Cardoso, do R7, em Brasília

Braga Netto foi preso no último dia 14 Marcelo Camargo/Agência Brasil

A PGR (Procuradoria-Geral da República) se manifestou contra o pedido da defesa do general da reserva Walter Braga Netto pela soltura do militar, que está preso desde o último dia 14. O ex-ministro da Casa Civil e da Defesa foi indiciado em novembro por suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. Na investigação, a Polícia Federal apontou os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.

Veja mais

No documento, a Procuradoria entende que as justificativas do general “de embaraçar a investigação em curso denotam a imprescindibilidade da medida extrema, dado que somente a segregação do agravante poderá garantir a cessação da prática de obstrução”. Segundo o texto, o recurso feito pela defesa não apresenta argumentos capazes de alterar o entendimento sobre os crimes cometidos.

Em meio a prisão, o militar informou ao STF (Supremo Tribunal Federal) que mudou a defesa dele em processos que tramitam na Corte. Na prática, sai Luís Prata e entra o criminalista José Luis Oliveira Lima, que já foi advogado de políticos denunciados no Mensalão e na Lava jato. Além disso, Lima também atuou como advogado do Pedro Guimarães, ex-presidente da Caixa Econômica Federal.

O novo advogado também já fez a defesa do ex-ministro José Dirceu e negociou a delação do ex-presidente da construtora OAS Léo Pinheiro na Lava Jato. O médico Roger Abdelmassih também já foi defendido pelo advogado.


Suposta tentativa de golpe

A investigação da Polícia Federal que indiciou Braga Netto por suposta tentativa de golpe também acusou Jair Bolsonaro e mais 38 pessoas por envolvimento no suposto esquema.

Em relação ao ex-ministro, a corporação afirmou que “os elementos probatórios obtidos ao longo da investigação evidenciam a sua participação concreta nos atos relacionados a tentativa de Golpe de Estado e da Abolição do Estado Democrático de Direito, inclusive na tentativa de embaraçamento e obstrução do presente procedimento”.

Ainda segundo a Polícia Federal, Braga Netto tinha conhecimento e aprovou os planos articulados para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.