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PGR se posiciona contra pedido de prisão de Eduardo Bolsonaro feito por deputados de esquerda

Segundo Paulo Gonet, parlamentares ‘não possuem legitimidade processual’ para fazer o pedido

Brasília|Do R7, em Brasília

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • O procurador-geral da República, Paulo Gonet, rejeitou o pedido de prisão preventiva de Eduardo Bolsonaro.
  • A solicitação foi feita por deputados de esquerda, que não têm legitimidade processual para tal pedido.
  • A PGR avaliará medidas cautelares no futuro, mas não acatará o pedido de suspensão de subsídios e verbas parlamentares, já em tramitação na Câmara.
  • A PGR já denunciou Eduardo Bolsonaro ao STF por coação, visando obstruir o processo judicial do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Eduardo Bolsonaro é investigado pelo STF por coação no curso do processo Marcelo Camargo/Agência Brasil/Arquivo

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, se posicionou contra o pedido de prisão preventiva do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), apresentado pelos parlamentares Lindbergh Farias (PT-RJ) e Talíria Petrone (PSOL-RJ).

Segundo Gonet, a solicitação não tem validade processual, pois o pedido de prisão preventiva é uma iniciativa restrita aos autores previstos no Código de Processo Penal, como a polícia judiciária e o Ministério Público, categorias nas quais os deputados não se enquadram.


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Porém, apesar do indeferimento do pedido, a PGR se reserva a avaliar eventual requerimento de medidas cautelares, em um “instante oportuno”.

Além da prisão, os parlamentares também solicitavam a suspensão dos pagamentos de subsídios, cota e verba parlamentar. Sobre esse tema, Gonet observou que procedimentos conducentes a esses fins administrativos já tramitam na própria Câmara dos Deputados.


“Eventuais consequências financeiras poderão, se for o caso, ser objeto de futura e eventual provocação formal perante a instância cível adequada”, afirma o documento.

Relembre

Em setembro, a PGR apresentou denúncia ao STF (Supremo Tribunal Federal) contra o deputado Eduardo Bolsonaro e o blogueiro Paulo Renato de Oliveira Figueiredo Filho pelo crime de coação no curso do processo.


Um dos principais motivos da acusação, segundo a Procuradoria, foram as atitudes de ambos para beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro, no sentido de tentar impedir que ele fosse julgado na ação penal da trama golpista.

A acusação afirma que os dois atuaram de forma sistemática para interferir no processo e tinham como objetivo central livrar Bolsonaro da condenação penal, a todo e qualquer custo, ainda que isso significasse prejudicar o país.


Segundo Gonet, “todo o percurso estratégico relatado confirma o dolo específico de Eduardo Bolsonaro e de Paulo Figueiredo de instaurar clima de instabilidade e de temor, projetando sobre as autoridades brasileiras a perspectiva de represálias estrangeiras e sobre a população o espectro de um país isolado e escarnecido”.

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