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Planalto estuda medida para impedir reajuste de 44% na tarifa de energia no Amapá

O governador do estado disse que Lula trabalha na edição de uma possível medida provisória para tratar do assunto

Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília

Lula estuda medida para impedir aumento
Lula estuda medida para impedir aumento

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e integrantes do governo federal estudam uma medida para suspender o reajuste de 44% da tarifa de energia no Amapá que deve vigorar a partir de 13 de dezembro. O petista se reuniu nesta quinta-feira (23) com o governador do estado, Clécio Luís (Solidariedade), o senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) e o ministro Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional) para tratar do assunto.

"O presidente Lula e o ministro [de Minas e Energia, Alexandre] Silveira estão trabalhando para que amanhã [sexta-feira, 24] haja uma proposta. Possivelmente deve ser por medida provisória, por causa do prazo [do reajuste tarifário]. Vão apresentar amanhã o detalhamento da MP. Eu vou ficar aqui [em Brasília] para aguardar o resultado. Tem duas linhas de ação do Ministério de Minas e Energia. A primeira é não permitir que esse reajuste aconteça agora, e a outra é pensar numa saída estrutural para o Amapá e o Brasil", disse o governador do estado.

"É um caminho para resolver a situação do Amapá hoje, que está prestes a ter um reajuste, anunciado para o dia 13 de dezembro, de 44% em média, ou seja, pode ser para alguns consumidores maior que 44%. Não cabe no bolso dos amapaenses. Vai ter um efeito devastador na economia. Esse reajuste sinaliza o que vai acontecer com o Brasil nos próximos anos. Tem uma previsão de 120% de reajuste tarifário no Brasil inteiro", afirmou.

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Alcolumbre, que é presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado, disse não haver a "mínima condição" de um estado pobre pagar a tarifa energética mais cara do país, sobretudo com as desigualdades existentes na região, e expressou o apoio integral de Lula no assunto.

"Posso externar publicamente, porque foi um compromisso do presidente da República, que disse na reunião que digam aos amapaenses que estou me sentindo hoje um filho do Amapá, morando no Amapá, e não aceitarei o povo amapaense pagar reajuste de 44%. Essa foi a frase do presidente da República, e nos anima, nos enche de esperança", afirmou o senador.

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