Planalto pode congelar até R$ 10 bilhões em emendas sem aprovação de MP
Líder do governo defende texto e alerta que rejeição vai impactar arrecadação; proposta pode garantir R$ 17 bi ao governo em 2026
Brasília|Lis Cappi, do R7, em Brasília
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O Palácio do Planalto prevê que uma eventual rejeição da medida provisória da arrecadação alternativa ao IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) vai impactar as contas públicas e pode afetar recursos destinados a emendas parlamentares.
A estimativa, segundo afirmou o líder do governo no Congresso Nacional, Randolfe Rodrigues (PT-AP), é de que até R$ 10 bilhões dos recursos direcionados por deputados e senadores possam ser congelados.
“Imagino que o contingenciamento, caso não tenha a MP, seja de a R$ 7 bilhões a R$ 10 bilhões, só de emendas. Vamos ter de outras áreas também. Mas o próximo contingenciamento deve ter de R$ 7 bilhões a R$ 10 bilhões”, afirmou Randolfe.
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O senador deu a declaração após participar de reunião no Palácio do Planalto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para conversar sobre a MP.
Temendo ser derrotado no Congresso, Lula exonerou três ministros para garantir votos favoráveis à MP: André Fufuca (PP-MA), Celso Sabino (União-PA) e Silvio Costa Filho (Republicanos-PE).
Sabino e Fufuca permaneceram no governo mesmo com a determinação de seus respectivos partidos para que eles deixassem os cargos. Por causa disso, ambos serão afastados das legendas e vão responder a processos internos.
No último mês, PP e União decidiram desembarcar da Esplanada dos Ministérios
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