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R7 Brasília

PM do DF diz ao Supremo que não identificou líderes e que atos no QG do Exército são de iniciativa popular

Declaração ocorreu em resposta ao ministro Alexandre de Moraes, que mandou desobstruir as vias da região

Brasília|Renato Souza, do R7, em Brasília

Manifestação no QG do Exército no feriado de Proclamação da República
Manifestação no QG do Exército no feriado de Proclamação da República

Em ofício enviado ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a Polícia Militar do DF informou que os atos realizados na frente do Quartel-General do Exército por manifestantes que contestam o resultado da eleição são "atos de iniciativa popular". A resposta da corporação ocorreu após decisão do magistrado que manda identificar eventuais organizadores e patrocinadores.

A PMDF afirma também que não foram identificadas irregularidades por parte dos motoristas de caminhões e de outros veículos que estão estacionados no Setor Militar Urbano. Moraes determinou que a Polícia Militar identificasse os proprietários dos veículos e enviasse a lista à Corte, além de aplicar multa de R$ 100 mil por hora. 

"Desde a chegada de tais veículos ao SMU não foram identificadas, nem por parte do Exército Brasileiro nem por parte da PMDF, quaisquer irregularidades ou condutas ilícitas praticadas por seus proprietários", informou a corporação no ofício.

Em um primeiro momento, a PMDF informou que não seria possível identificar os veículos, por se tratar de área militar, sob responsabilidade do Comando Militar do Planalto. A instituição também informou que o Exército e o Governo do Distrito Federal definiram áreas autorizadas, onde os caminhões poderiam ficar estacionados. No entanto, depois, a corporação enviou ao ministro uma lista de placas e dos proprietários dos caminhões, que envolvem pessoas físicas e diversas empresas. 

Em outro trecho, o comandante-geral da PM do DF, Fábio Augusto Vieira, afirma que não foi possível identificar organizadores dos eventos que ocorrem na região. "O movimento em curso desde o dia 1º de novembro não permite atribuir, categoricamente, o status de liderança a nenhum cidadão, por não haver entidades estruturadas na mobilização dos atos. No carro de som presente no local diariamente, qualquer pessoa pode apresentar-se e fazer uso da palavra. Em razão disso, os eventos estão sendo classificados como atos de iniciativa popular ou sociedade civil organizada", completa o documento.

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