Polícia Civil realiza nova fase de operação que investiga ex-administrador de Brazlândia
Agentes cumpriram nesta sexta dois mandados de busca e apreensão em Águas Lindas de Goiás
Brasília|Do R7, em Brasília
A PCDF (Polícia Civil do Distrito Federal) cumpriu nesta sexta-feira (25) mais dois mandados de busca e apreensão na operação que investiga o ex-administrador de Brazlândia Marcelo da Cunha suspeito de vender terreno público avaliado em R$ 1 milhão. A 4ª fase da Operação Colombo cumpriu dois mandados em Águas Lindas nesta manhã: um em uma residência e outro em uma empresa que vende bolos. O R7 tenta contato com a defesa de Marcelo da Cunha. No entanto, até a publicação desta reportagem, não conseguiu retorno.
Os mandados foram expedidos pelo Juíz da Vara Criminal e do Tribunal do Júri de Brazlândia. As investigações da 18ª DP (Delegacia de Polícia) apontam que, em 2023, Cunha negociou um terreno da Terracap (Companhia Imobiliária de Brasília) avaliado em R$ 1 milhão com um empresário local.
A Polícia também apurou que entre 2022 e 2024 o ex-administrador recebeu valores de empresários que forneceram tendas, estruturas metálicas e equipamentos de som e iluminação para três eventos na cidade: o aniversário de Brazlândia, a Festa do Morango e o Réveillon.
Ainda segundo a apuração, parte dos valores teriam sido ocultados em contas de parentes dos investigados e da empresa de bolos.
Exoneração
Quando a Polícia Civil do Distrito Federal realizou a primeira fase da operação, Cunha trabalhava como chefe de gabinete de um deputado distrital do DF. No entanto, com a repercussão do caso, o ex-administrador de Brazlândia foi exonerado no dia seguinte à operação.