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Polícia Civil pode pedir exumação de jovem baleado por PM no DF

Polícia investiga morte de Gustavo Henrique Soares Gomes, jovem de 17 anos baleado por PM; exumação depende de decisão judicial

Brasília|Jéssica Moura, do R7, em Brasília

Gustavo Henrique Soares Gomes, morto pela PM
Gustavo Henrique Soares Gomes, morto pela PM Gustavo Henrique Soares Gomes, morto pela PM

A Polícia Civil do Distrito Federal pode pedir a exumação do corpo de Gustavo Henrique Soares Gomes, 17 anos, morto por um policial militar em janeiro deste ano. O intuito é realizar exames complementares no corpo do rapaz. Os investigadores esperam uma decisão judicial sobre o procedimento. 

De acordo com o delegado-chefe da 26ª Delegacia de Polícia (Samambaia), Rodrigo Larizzati, a vítima não tinha antecedentes criminais. Apenas um envolvimento, como vítima, em ocorrência de roubo. A família do jovem marcou para esta quinta-feira (10) uma passeata em protesto pela morte do adolescente. O ato vai ocorrer em frente à Feira Permanente de Samambaia Norte.

De acordo com a família, ele foi levado pelos próprios policiais para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Samambaia, mas não resistiu à perda de sangue. A Polícia Militar do DF informou, em nota, que realizava um bloqueio em uma avenida de Samambaia. Segundo eles, Gustavo e outro jovem furaram o ponto de bloqueio, e os militares que estavam à frente receberam a mensagem por rádio para fazer a abordagem.

Ainda segundo a corporação, o militar reagiu após os dois não obedecerem à ordem de parada, e o rapaz que estava na garupa fazer um gesto semelhante ao de sacar uma arma. Apesar do posicionamento da PMDF, testemunhas relatam que os jovens não estavam armados, e que em todo momento o condutor da motocicleta questionava o motivo do tiro. Ele não tinha carteira de habilitação.

Gustavo estava no ensino médio e iria se formar neste ano. Ele trabalhava em uma hamburgueria da família. “Gostaria de deixar claro que nós não vamos desistir de lutar por justiça, e que não vamos deixar ninguém sujar o nome de Gustavo. Ele era jovem, era trabalhador e não um bandido”, afirma a irmã da vítima. 

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