Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Polícia Civil do DF prende grupo acusado de lucrar R$ 2 milhões com golpe da 'batida falsa'; veja imagens

Segundo investigações, os suspeitos simulavam batidas de carros de luxo; empresário e ex-policial militar estão entre os detidos

Brasília|Do R7

Para despistar, suspeitos revezavam o papel no golpe
Para despistar, suspeitos revezavam o papel no golpe Para despistar, suspeitos revezavam o papel no golpe

A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu seis pessoas acusadas de fazerem parte de um grupo que simulava acidentes com carro de luxo para receberem dinheiro das seguradoras (veja imagens a seguir). Segundo a investigação, o grupo pode lucrado R$ 2 milhões com as práticas criminosas. Entre os presos, estão um empresário de Taguatinga e um ex-policial militar, que foi licenciado da corporação após emitir 150 cheques sem fundos.

Segundo a polícia, os acidentes forjados aconteceram nas cidades de Brazlândia, Taguatinga, Ceilândia, Samambaia, Vicente Pires e Brasília. Investigadores contam que os suspeitos compravam veículos importados usados.

Os automóveis entram consertados e o grupo contratava seguros, com valor de indenização correspondente a 100% da tabela Fipe, um dos principais instrumentos usados por vendedores de carros seminovos e usados para precificar os veículos. . Os valores eram mais alto que os gastos com a compra e restauração.

A partir deste momento, os investigados batiam o carro propositalmente para que o veículo sofresse perda total. O grupo então solicitava o valor do seguro.

Publicidade

Para despistar as seguradoras, os suspeitos revezavam o papel no golpe. Em casa ação, um fazia o papel do proprietário, outro já agia como contratante do seguro. Os investigados também tinham sempre alguém que se passasse como um envolvido no acidente.

Compartilhe esta notícia no WhatsApp

Publicidade

Compartilhe esta notícia no Telegram

Outro ato que buscava atrapalhar as investigações era o fato que as ocorrências eram feitas no Delegacia Econômica, afastando questionamentos sobre a polícia sobre o sinistro do veículo. Sinitro é qualquer ocorrência inesperada que está coberta pelo seguro contratado. 

Publicidade

Os envolvidos

Os alvos da operação não tiveram os nomes revelados. Porém, a polícia explicou que o empresário e o ex-PM eram responsáveis por comprar os veículos e registraram as ocorrências, além de envolver parentes e amigos nos registros.

A dupla era auxiliada pelas próprias esposas - uma delas advogada. As mulheres cediam os dados pessoais para o registro dos acidentes forjados, adquiriam veículos, contratavam apólices de seguro e recebiam indenizações

Buscas e bloqueio de bens

Além da prisão temporária dos suspeitos, policiais civis também cumpriram seis mandados de busca e apreensão em Taguatinga Norte, Vicente Pires e Ceilândia.

A justiça também determinou o sequestro de 20 veículos e o bloqueio de R$ 2 milhões das contas do seis investigados

Os crimes

Todo o grupo será indiciado por organização criminosa, que tem pena de reclusão de 3 a 8 anos.

Essa é a quinta operação da PCDF contra fraudes no recebimento de indenização de

seguro de veículos. As anteriores foram:

- 2011 - “Operação BR Segura”, da 18ªDP de Brazlândia;

- 2013 - “Operação Perda Total”, da extinta DECO – hoje DECOR

- 2020 - “Operação Total Loss” e “Navio Fantasma”, ambas da DRF/CORPATRI.

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.