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Daniel Silveira é indiciado por violação de tornozeleira eletrônica

Ex-deputado federal foi preso em fevereiro pela Polícia Federal, em Petrópolis, na região Serrana do Rio de Janeiro

Brasília|Gabriela Coelho, do R7, em Brasília

Ex-deputado, Silveira foi preso em fevereiro
Ex-deputado, Silveira foi preso em fevereiro

A Polícia Civil do Distrito Federal indiciou o ex-deputado federal Daniel Silveira por quebrar a tornozeleira eletrônica. Silveira alegou que rompeu o equipamento por acreditar que havia uma escuta instalada. No entanto, exames periciais afastaram a possibilidade de qualquer adulteração. O investigado foi indiciado pelo crime de dano, com pena de 1 a 6 meses.

Em fevereiro, o ex-deputado foi preso pela Polícia Federal em Petrópolis, região Serrana do Rio de Janeiro. A corporação também realizou busca e apreensão na casa dele, um dia depois do fim do mandato de parlamentar.

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Silveira foi condenado pelo STF em abril de 2022 por estímulo a atos extremistas e ataques a autoridades e instituições. A pena estipulada é de oito anos e nove meses de prisão. Um dia após o julgamento, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) concedeu um indulto individual que perdoou o ex-deputado. Em maio deste ano, a Corte decidiu pela inconstitucionalidade do indulto individual

Vaquinha em redes sociais

A defesa de Daniel Silveira resolveu iniciar uma campanha nas redes sociais para arrecadar valores para "resgatar sua dignidade" e ajudar a família, que está passando por necessidades financeiras, de acordo com a defesa. Isso ocorreu, segundo o advogado do ex-deputado, “pelos confiscos realizados em suas contas e de sua esposa, Paola”.


Silveira não é o primeiro a recorrer a "vaquinhas". Em abril, a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) usou as redes sociais para pedir dinheiro a seus eleitores para pagar indenizações nos processos judiciais em que foi condenada. Em um vídeo, a parlamentar diz que, somente naquele mês, precisou pagar R$ 65 mil em indenizações, o que a levou a pedir empréstimo bancário.

Em junho, deputados e influenciadores que apoiam o ex-presidente Jair Bolsonaro iniciaram uma campanha para pedir doações por Pix. Eles alegam que o ex-presidente precisa de ajuda para pagar "diversas multas".

Segundo o Coaf, só entre os dias 1º de janeiro e 4 de julho, o ex-presidente da República teria recebido mais de 769 mil transações via Pix — que totalizaram R$ 17.196.005,80. 

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