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Polícia investiga morte de criança por traumatismo craniano

PMDF foi acionada pela equipe da UPA depois que a menina de um ano e seis meses foi atendida com cacos de vidro na cabeça

Brasília|Ribas Martins, da Record TV, e Carlos Eduardo Bafutto, o R7, em Brasília

Pais da criança foram encaminhados à delegacia para prestar esclarecimentos
Pais da criança foram encaminhados à delegacia para prestar esclarecimentos Pais da criança foram encaminhados à delegacia para prestar esclarecimentos

A PMDF (Polícia Militar do Distrito Federal) foi acionada por volta das 15h deste sábado (23) por funcionários da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Samambaia Sul para uma possível ocorrência de violência infantil. Uma menina de 1 ano e 6 meses foi levada à unidade pelo pai com afundamento no crânio, além de resquícios de vidro na cabeça. 

De acordo com o aspirante Ítalo Lopo, do 11º Batalhão da PMDF, a equipe de atendimento da UPA suspeitou do comportamento do pai da criança que não demonstrava preocupação, aparentava estar alcolizado e chegou a tentar intimidar a equipe médica e os seguranças da unidade.

Ao chegar ao local, os policiais verificaram que o pai da menina usava tornozeleira eletrônica e tinha passagem por porte ilegal de arma de fogo, além de já ter sido enquadrado pela Lei Maria da Penha, entre outros crimes. Os policiais então procuraram a mãe da criança que não estava presente na UPA, com o intuito de ouvir a versão dela sobre o fato. No caminho, eles foram informados pela equipe médica que a criança tinha falecido.

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O militar contou que quando a mãe foi localizada, ela também demonstrou certa indiferença em relação à morte da filha. "Ela também estava visivelmente embriagada e foi encaminhada até a delegacia de polícia para prestar esclarecimentos. Em um determinado momento, ela simplesmente tirou uma lata de cerveja da bolsa, abriu e queria tomar dentro da viatura. Foi impedida de imediato pela nossa guarnição", contou o aspirante. "O casal foi apresentado na 26ª DP e, de acordo com a interpretação do delegado, eles vão responder pelas medidas cabíveis que se aplicam ao caso," acrescentou. 

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