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Polícia investiga superfaturamento no Hospital Regional de Sobradinho

Operação cumpriu mandados de busca e apreensão nesta sexta-feira (24) para apurar fraudes em contrato de lavandeira

Brasília|Luiz Calcagno, do R7, em Brasília

PCDF investiga superfaturamento no contrato com empresa de lavanderia terceirizada no HRS
PCDF investiga superfaturamento no contrato com empresa de lavanderia terceirizada no HRS PCDF investiga superfaturamento no contrato com empresa de lavanderia terceirizada no HRS

A Polícia Civil do Distrito Federal investiga indícios de superfaturamento no pagamento à empresa que presta serviço de lavanderia para o Hospital Regional de Sobradinho (HRS). A operação Roupa Suja, deflagrada na manhã desta sexta-feira (24) pelo Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor), cumpriu mandados de busca e apreensão em pelo menos nove locais no DF e nos municípios goianos de Anápolis e Caldas Novas, incluindo a residência de agentes públicos. 

A suspeita é que representantes da empresa terceirizada e funcionários públicos do Hospital Regional de Sobradinho estariam fraudando o valor do peso das peças do enxoval da instituição de saúde. Os policiais chegaram ao esquema a partir de uma denúncia anônima.

De acordo com as investigações, iniciadas em junho deste ano, o processo de pesagem das peças ocorria de forma irregular e fora dos padrões, justamente com o intuito de prejudicar a precisão da medição e facilitar a fraude no registro. Segundo a Polícia Civil, “as diligências investigativas já realizadas permitiram angariar elementos de prova que corroboram integralmente com as suspeitas aventadas”.

O contrato entre a empresa e a Secretaria de Saúde custa aos cofres públicos cerca de R$ 3 milhões e está no terceiro aditivo. O total de dinheiro movimentado chega ao dobro do valor: R$ 6 milhões.

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Além da pesagem irregular, investigadores identificaram que a verba dispensada para o serviço de lavanderia do HRS vinha sofrendo aumentos progressivos. Entre 2018 e 2019, o custo do serviço cresceu quase 300%. No ano seguinte, houve acréscimo de 60%. Os valores, são considerados pelos investigadores como “irrazoáveis”.

Em nota, a Secretaria de Saúde disse que vai colaborar com as investigações, "disponibilizando todas as informações solicitadas pela Polícia Civil, de maneira transparente e de acordo com a legislação."

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