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Polícia prende homem que vendia em açougue no DF alimentos desviados da merenda escolar 

Produtos estavam com etiqueta de 'venda proibida'; flagrante é desdobramento de operação que prendeu merendeiras em abril

Brasília|Pedro Canguçu, da Record TV e Rafaela Sores, do R7, em Brasília

Alimentos apreendidos em açougue eram destinados a merenda escolar
Alimentos apreendidos em açougue eram destinados a merenda escolar Alimentos apreendidos em açougue eram destinados a merenda escolar

Um homem de 30 anos foi preso por revender alimentos desviados da merenda de escolar em um açougue em Samambaia. A Polícia Civil do Distrito Federal chegou ao estabelecimento por meio de uma denúncia anônima e apreendeu treze pacotes de frango e peixe, alguns ainda com a inscrição "Produto Institucional - Venda Proibida". Flagrante é desdobramento de operação que prendeu merendeiras em abril.

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Segundo o delegado responsável pela operação, Bruno Linhares, o autor foi detido por receptação qualificada e aguarda a audiência de custódia. Caso condenado, ele pode pegar até oito anos de prisão.

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A Secretaria de Educação do DF informou que acompanha e contribui com a investigação sobre o caso e que a pasta não irá se manifestar neste momento para não atrapalhar o fluxo das investigações.

Operação Rota Alternativa

A prisão realizada nesta terça (9) foi um desdobramento da operação Rota Alternativa, deflagrada em abril. Na época, quatro merenderas foram presas por desviar alimentos do CEF 103, em Santa Maria. No momento da prisão, as mulheres estavam com pacotes de peixe, alho, cebola, batata e leite em pó.

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Segundo Linhares, as funcionárias informaram para a escola que todos os alimentos tinham sido usados, mas na verdade, elas preparavam uma quantidade menor para os alunos e levavam o resto para casa. Uma das detidas afirmou, em depoimento à polícia, que o esquema funcionava há cerca de 10 anos.

Os investigadores também comprovaram que a rota dos caminhões de uma empresa tercerizada que faziam a entrega dos produtos para as escolas era alterada para estabelecimentos particulares. Uma caixa de carne, por exemplo, era vendida a R$ 5, valor bem abaixo do mercado.

Na época, a Secretaria de Educação do DF informou que a empresa tercerizada responsável pela contratação das merendeiras providenciou a substituição das quatro funcionárias.

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